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Surgindo interesse por este tema por conta de experiências vivenciadas em campo de estágio e entre familiares e amigos, buscou-se com este trabalho contribuir de forma significativa com pessoas que sofrem da sintomatologia da depressão relacionada ao consumo de álcool, favorecendo desta forma a prevenção, promoção de saúde e reabilitação. O período que compreende a graduação requer adaptações pessoais, sociais e econômicas do acadêmico que na maioria das vezes, acabara de vivenciar um severo processo de aprendizado para ingressar na universidade, fruto de constante dedicação e pressão por conta de familiares, professores e de si mesmo. Desta forma, o aluno vivencia situações de risco para com sua saúde mental, podendo-o levar a apresentar transtornos mentais e até mesmo desenvolver interesse pelo consumo do álcool. Estes aspectos, somados a necessidade de haver mais estudos que envolvam a população universitária, para que de alguma forma, influencie na implantação de programas com âmbito em saúde mental, nos mostram a importância de desenvolver trabalhos nesta área. O objetivo foi identificar a possível relação do consumo de álcool associado aos sintomas de depressão em estudantes universitários. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, por meio de revisão integrativa de literatura, que selecionou estudos que trabalharam com os instrumentos “Teste para Identificação de Problemas Relacionados ao Uso de Álcool (AUDIT)” e “Inventário de Depressão Beck (BDI)”. Como bases de dados de escolha, foram utilizadas: PUBMED, LILACS, SCIELO E BDENF. Foi possível observar certo padrão de comportamento advindo dos universitários, da qual geram consequências, podendo estas traduzir-se em quadro de depressão, suicídio, baixo desempenho acadêmico, interrupção da faculdade, estresse e/ou ansiedade e violência/agressividade. Desta forma, estudos demonstraram que o consumo de álcool apresenta de fato relação com a sintomatologia da ansiedade e depressão, que por ventura podem levar a diversas consequências negativas, podendo ocorrer até suicídio. Demonstrou também algumas variações, tais como divergências encontradas sobre o consumo de álcool relacionado ao alto e ao baixo status socioeconômico e quanto aos fatores determinantes para o consumo de álcool, que variam desde consumo para redução de ansiedade/estresse, mudança de rotina e apreciação dos efeitos até ao alívio para o estresse e ansiedade, para fugir da realidade ou por influências sociais. |
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