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Introdução: Existem inúmeras situações que levam crianças e adolescentes a necessitarem do serviço de emergência, das quais se citam: as doenças do sistema respiratório e os traumas / acidentes de infância. Dentre os serviços de emergência empregados no atendimento da criança e adolescentes, destaca-se o serviço aeromédico que oferece o suporte avançado de vida para os pacientes em situação de emergência. Objetivo: Analisar os atendimentos de crianças e adolescentes realizados pelo serviço aeromédico de Santa Catarina. Metodologia: Estudo quantitativo, retrospectivo, descritivo e transversal. A coleta de dados foi realizada no Batalhão de Operações Aéreas de Santa Catarina, no período de julho a agosto de 2018, utilizando-se um instrumento de elaboração própria, contendo variáveis como: faixa etária, sexo, local de atendimento, município de atendimento, tipo de atendimento, gravidade, procedimentos invasivos realizados, dispositivos de imobilização utilizados, medicações administradas e desfecho do atendimento. Foram incluídas na pesquisa todas as ocorrências de voo para atendimento, resgate e/ou transporte realizado nos últimos cinco anos, de pacientes com idade igual ou inferior a 19 anos. Os dados foram tabulados no programa Excel® e analisados por meio de estatística descritiva analítica. Resultados: De 2013 a 2017, foram registrados 2.599 atendimentos pelo serviço aeromédico, sendo 435 (16,73%) atendimentos a crianças e adolescentes. Destas 435 ocorrências, 57,40% eram do sexo masculino, com faixa etária entre 15 e 19 anos de idade (19,5%). Houve predomínio de atendimento relacionado ao trauma (59,5%), 19,5% foram ocorrências relacionadas ao atendimento clínico. Os atendimentos ocorreram em vias públicas (31,2%), com o atendimento, em sua maioria, na cidade de Florianópolis (29,8%). Com relação as lesões, teve maior prevalência o trauma de cabeça/face (35,1%), com Traumatismo Crânio Encefálico (TCE.), chegando a 22,9%. Como dispositivo de imobilização predominou a utilização da maca rígida (17,4%), além da utilização de manta térmica (16%) para prevenção de hipotermia. Devido a dor e o deslocamento com a aeronave, as classes de medicamentos mais utilizadas foram os analgésicos (16,3%) e antieméticos (15,17%). O desfecho dos atendimentos foram os encaminhamentos para uma unidade hospitalar (85,71%). Conclusão: Através deste estudo podemos conhecer melhor o perfil dos pacientes atendidos pelo serviço aeromédico, bem como os principais agravos, intervenções de saúde e seu desfecho durante a assistência pela equipe de serviço aeromédico. |
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