dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
|
dc.contributor.advisor |
Rampinelli, Waldir José |
|
dc.contributor.author |
Alves, Tiago João José |
|
dc.date.accessioned |
2018-05-26T04:02:52Z |
|
dc.date.available |
2018-05-26T04:02:52Z |
|
dc.date.issued |
2017 |
|
dc.identifier.other |
350998 |
|
dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/186594 |
|
dc.description |
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2017. |
|
dc.description.abstract |
Para preservar seu Império Colonial na África, o Estado Novo português recorreu ao uso da força militar para reprimir os movimentos nacionalistas que irromperam contra o colonialismo em Guiné-Bissau, Angola e Moçambique. Numa guerra que durou 13 anos, o Brasil, como ex-colônia portuguesa, foi indagado e pressionado para tomar posição. De um lado, um articulado lobby lusitano instalado em território brasileiro, auxiliado pela diplomacia portuguesa, procurou aproximar o país da manutenção do colonialismo português. Do outro lado, nacionalistas e antisalazaristas cobraram da ex-colônia portuguesa uma postura crítica contra Portugal, buscando sintonizar o Brasil ao contexto das descolonizações. Este trabalho, portanto, analisa a política africana brasileira para a guerra em Angola e Moçambique, de 1964 a 1975. O estudo privilegia as posições do Estado brasileiro e da diplomacia, compreendendo quais foram suas opiniões, diretrizes e posições sobre os movimentos, atores e a guerra, desvelando o envolvimento do Brasil nesta questão. Considero também as outras esferas e personagens da sociedade civil, interessados na problematização do colonialismo e do anticolonialismo. Por meio do uso diversos tipos de fontes e de ampla bibliografia, o trabalho lança luz sobre um tema importante das relações triangulares entre Brasil, África e Portugal, tendo como recorte a política africana brasileira durante a ditadura, de 1964 a 1975. |
|
dc.description.abstract |
Abstract : To preserve its colonial empire in Africa the Portuguese Second Republic used the military force to stifle nationalist movements that had broken through the colonialism in Guinea-Bissau, Angola and Mozambique. In a war that lasted 13 years Brazil, as a former Portuguese colony, was inquired and pressured to take a stand. On the one hand Portuguese have lobbied in Brazil supported by their diplomacy, in order to approach Brazil to keep their colonialism, but on the other hand nationalists and anti-salazarists asked the former Portuguese colony a critical stance against Portugal bringing them to the decolonization scenario. This work analyses the African Brazilian foreign policy to the war in Angola and Mozambique from 1964 to 1975. This study favours the positions of Brazilian State and diplomacy, understanding its opinions, guidelines and positions about the movement, agents and the war, showing the involvement of Brazil in this matter. I also consider other areas and people from civil society interested in colonialism and anti-colonialism concerns. Applying mutiple types of sources with wide bibliography this work shows an important subject about the triangular relations between Brazil, Africa and Portugal, highlighting the African Brazilian foreign policy during the dictatorship from 1964 to 1975. |
en |
dc.format.extent |
416 p.| il. |
|
dc.language.iso |
por |
|
dc.subject.classification |
História |
|
dc.subject.classification |
Relações internacionais |
|
dc.subject.classification |
Política internacional |
|
dc.title |
Entre o afro e o luso: a política africana do Brasil para a guerra em Angola e Moçambique (1964-1975) |
|
dc.type |
Tese (Doutorado) |
|
dc.contributor.advisor-co |
Oliveira, Pedro Aires |
|