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A presente monografia apresenta a importância da geopolítica como estratégias adotadas pelos Estados para administrar e expandir seu território e poder. As teorias geopolíticas clássicas pensavam o Estado como um organismo territorial, sendo esta uma comparação elaborada pelo geógrafo Friedrich Ratzel. O neologismo, por sua vez, foi cunhado por Rudolph Kjellen. Seguidos pelo britânico Halford Mackinder, o alemão Karl Haushofer e o francês Paul Vidal de La Blache a geopolítica tratava principalmente das relações entre poder e ambiente, Estado e território, guerra, estratégia e geografia. A evolução dos estudos geopolíticos passaram a abordar assuntos além dos Estados nacionais, como o meio ambiente, disputas econômicas e controle de recursos naturais, por exemplo. Os recursos naturais sempre tiveram um papel estratégico para o crescimento das nações, mas o petróleo transformou-se na fonte de energia primária mais importante, o combustível do capitalismo. O acesso e controle das principais reservas de petróleo do mundo envolvem uma questão que transcende a importância puramente econômica do petróleo como commodity e fonte de energia, ela implica a disputa pelo poder em escala internacional. A geopolítica do petróleo é vista então como objetivo das nações de controlar tanto seus meios de produção quanto dos outros países, no intuito de agregar poder e riqueza. Dada sua importância, o petróleo é um grande influenciador para conflitos, foi pivô de disputas pesadas, como a montagem e derrubada de governos, guerras, invasões de países e regiões, formação de conglomerados econômicos com poder quase ilimitado, constituição de cartéis e alianças entre países, articulações diplomáticas, intrigas, traições, impactos ambientais, etc.. São abordados por essa monografia a Guerra Irã-Iraque, Guerra do Golfo, e a Guerra das Malvinas. |
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