Gestas e comemorações: a experiência do tempo na oficina historiográfica de Jaime I de Aragão

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Gestas e comemorações: a experiência do tempo na oficina historiográfica de Jaime I de Aragão

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Silveira, Aline Dias da pt_BR
dc.contributor.author Andrade, Rodrigo Prates de pt_BR
dc.date.accessioned 2017-11-14T03:24:37Z
dc.date.available 2017-11-14T03:24:37Z
dc.date.issued 2017 pt_BR
dc.identifier.other 349178 pt_BR
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/180914
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2017. pt_BR
dc.description.abstract Entre os anos de 1268 e 1278, sob os auspícios de Jaime I de Aragão, o Conquistador (1208-1276), foram elaboradas duas obras historiográficas: a Geste dels comtes de Barcelona i reis d?Aragó e o Llibre dels Feyts. Nestes textos, a palavra latina gesta e suas equivalentes em médio catalão geste e fet designavam uma ação, uma mobilidade em contraposição a uma inércia. Elas se referiram aos grandes feitos, conquistas, batalhas e alianças, tudo que fortalecesse e elevasse a grandeza dos homens. Nosso objetivo é descortinar as estratégias que transformaram um determinado tipo de ação em um objeto à historiografia e questionar como e por que as gestas de antepassados e os feitos de um rei, foram alçados ao patamar de um monumento. Entendemos que a elaboração de memórias e a comemoração da ação nobiliárquica e régia dera continuidade a mesma ao transformá-las em monumentos a perpetuação e exaltação de seus pretensos protagonistas. A memória sobre a ação e a ação em si não estabeleciam uma contradição ? as obras de um rei só se tornaram dignos porque eram posteriormente lembradas, alçando tanto o feito quanto a memória sobre ele como reprodutores sociais do poder e autoridade régias. pt_BR
dc.description.abstract Abstract : Between the years of 1268 and 1278, two historiographical works were elaborated under the auspices of James I of Aragon, the Conqueror (1208-1276): the Geste dels comtes de Barcelona i reis d?Aragó and the Llibre dels Feyts. In these texts, both the latin word gesta and its equivalents in middle catalan geste and fet denoted an action, a mobility as opposed to an inertia. They referred to the great deeds, conquests, battles and alliances, all that strengthened and raised the greatness of men. Our goal is to uncover the strategies that transformed a certain type of action into an object to historiography and to question how and why the deeds of ancestors and the deeds of a king were raised to the threshold of a monument. We understand that the elaboration of memories and the commemoration of the noble and regal action had continued the same by transforming into monuments to the perpetuation and exaltation of their alleged protagonists. The memory of action and action itself did not establish a contradiction ? the works of a king only became worthy because they were later remembered, raising both the deed and the memory about him as social reproducers of royal power and authority. en
dc.language.iso por pt_BR
dc.subject.classification História pt_BR
dc.subject.classification Idade Media - pt_BR
dc.subject.classification Historia pt_BR
dc.subject.classification Historiografia pt_BR
dc.title Gestas e comemorações: a experiência do tempo na oficina historiográfica de Jaime I de Aragão pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado) pt_BR


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