dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Correa, Sílvio Marcus de Souza |
pt_BR |
dc.contributor.author |
Sagredo, Raisa |
pt_BR |
dc.date.accessioned |
2017-11-14T03:22:46Z |
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dc.date.available |
2017-11-14T03:22:46Z |
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dc.date.issued |
2017 |
pt_BR |
dc.identifier.other |
348949 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/180903 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2017. |
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dc.description.abstract |
O presente trabalho visa analisar o fenômeno da (des)africanização do Egito Antigo dentro da historiografia e da Egiptologia. O Egito, este lugar geográfico palco de intermináveis disputas de identidades póscoloniais, passou por um processo onde foi arrancado do universo africano. Fruto do eurocentrismo e do orientalismo, tal processo o fez arbitrariamente ser relacionado geograficamente, antropologicamente e culturalmente à Ásia ocidental e ao mundo mediterrânico. A polêmica em torno da (des)africanização do Egito, de forma racializada, já estava em pauta com Volney no século XVIII, Firmin no XIX, ganhando visibilidade no movimento Pan-africanista e suas reivindicações contra o racismo. Com os estudos do egiptólogo senegalês Cheikh Anta Diop é que a chamada ?negritude? dos antigos egípcios foi sistematizada e pesquisada dentro das ciências. Enquanto a memória hegemônica de um Egito deslocado de África e branqueado persiste, o legado de Diop permanece, através do chamado Afrocentrismo kemético e seus defensores, sendo este um embate que muito revela sobre feridas póscoloniais e disputas de jogos identitários da atualidade. Logo, pretendese perceber como essa racialização da historiografia do Egito implica direta e indiretamente nas perguntas feitas a esse passado e como moldam as formas de se conceber o mesmo, remetendo, no entanto, às teorias raciais do século XIX e à própria construção de um saber, a Egiptologia. Visa, ainda, conceber como os debates acerca da etnicidade podem ser uma interessante estratégia em discussões tão polarizadas. A partir de leituras pós-coloniais, decoloniais, em diálogo com a Antropologia, é possível um questionamento acerca da pertinência de categorias-chave empregadas nessa (des)africanização, desde seus conceitos até seu uso dentro da História Antiga como o conceito de raça. Deste modo, parece ser possível compreender a subjetividade dos processos que levaram socialmente ao imbróglio do Egito, propondo um balanço crítico que reflita sobre as consequências epistemológicas e historiográficas das diferentes abordagens. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Abstract : The present study aims to analyze the (dis)africanization phenomenon of ancient Egypt within historiography and Egyptology. Egypt, geographic place of endless disputes of postcolonial identities, went through a process where it was ripped out of the African scope. Eurocentric and orientalism s fruit, such process was, in an arbitrary way, geographically and anthropologically related to Western Asia and to Mediterranean world. The controversy around (dis)africanization of Egypt, racialized, was already present with Volney in the eighteenth century, Firmin in the nineteenth century, gaining visibility in the Pan-African movement and its claims against racism. With the studies of the Senegalese Egyptologist Cheikn Anta Diop, the so-called ?blackness? of ancient Egyptians was investigated and systematized within the sciences. While the hegemonic memory of an Egypt whitened and displaced from Africa persists, the legacy of Diop remains, through the so-called kemetic Afrocentrism and its defenders, this being a confrontation that reveals much about postcolonial wounds and disputes of identity games of the present time. Therefore, it intend to understand how this racialization of the historiography of Egypt directly and indirectly implies in questions asked about this past and how they shape the ways of conceiving the same, referring, nevertheless, to the nineteenth-century racial theories and to the construction of a knowledge, the Egyptology Still, it intend to conceive how debates about ethnicity can be an interesting strategy in such polarized discussions. From postcolonial and decolonial readings in dialogue with Anthropology, it is possible to question the pertinence of key categories employed in this (dis)africanization, from its concepts to its use within Ancient History - such as the concept of race . Thus, it seems possible to understand the subjectivity of the processes that led socially to the imbroglio of Egypt, proposing a critical balance that reflects on the epistemological and historiographic consequences of the different approaches. |
en |
dc.format.extent |
172 p.| il. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
História |
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dc.subject.classification |
Afrocentrismo |
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dc.subject.classification |
Etnicismo |
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dc.title |
Raça e etnicidade: questões e debates em torno da (des)africanização do Egito Antigo |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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