A perda auditiva não detectada na infância pode trazer grande impacto sobre a comunicação, cognição, desempenho emocional e bem estar psicossocial. Por este motivo, o bebê deve receber o diagnóstico e intervenção adequada até o sexto mês de vida, pois os primeiros meses de vida da criança são decisivos para o seu desenvolvimento futuro. Programas de Triagem Auditiva Neonatal (TAN) tem se mostrado eficazes quanto à detecção precoce de alterações auditivas, inclusive já é lei desde 2010 a realização do “Teste da Orelhinha” em todos os bebês antes da alta hospitalar ou ainda no primeiro mês de vida. A promoção de campanhas de conscientização da população e dos profissionais da área da saúde sobre a importância do diagnóstico e intervenção precoce podem garantir melhores resultados na reabilitação auditiva e desenvolvimento de linguagem em crianças com deficiência auditiva. Público-alvo: médicos, enfermeiros e fonoaudiólogos.