Caracterização da comunidade epibentônica em recifes de corais das ilhas Fiji por vídeo-imagem
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Title:
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Caracterização da comunidade epibentônica em recifes de corais das ilhas Fiji por vídeo-imagem |
Author:
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Ayroza, Camila Rezende
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Abstract:
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A profundidade é um dos indicadores mais bem estabelecidos para o estudo da distribuição de comunidades bentônicas nos ecossistemas marinhos por estar diretamente relacionada com a zona fótica disponível. Todavia, a maioria dos estudos analisa ambientes recifais até 30 metros dado o limite do SCUBA. Consequentemente, sabemos pouco sobre estrutura de comunidades ao longo de um gradiente de profundidade entre os recifes rasos e mesofóticos. Os veículos automatizados são exemplos de tecnologias disponíveis para investigação de recifes em ambientes mais profundos. No entanto, são necessárias adequações das metodologias operacionais e amostrais para a coleta dos dados A alta quantidade de dados gerada precisa ser otimizada. Os dados podem ser integrados com resultados de outras pesquisas para ampliação do conhecimento dos processos ecológicos. Esquemas metodológicos de identificação de organismos bentônicos em imagens subaquáticas vêm sendo desenvolvidos a fim de poderem ser adaptados globalmente. O CATAMI (Collaborative and Automated Tools for Analysis of Marine Imagery) é um exemplo disso, que propõe um esquema com uma abordagem morfofuncional taxonômica hierárquica. Neste estudo utilizou-se veículos remotamente operados (ROV’s) e adotou-se a classificação hierárquica baseada no CATAMI. Modelos de distribuição de espécies foram utilizados para avaliar o efeito da profundidade na composição de comunidades bentônicas de 10 à 130 metros, em recifes de corais na área de Vatu-i-Ra, ilhas Fiji. Observou-se que a profundidade foi significantemente relacionada com a presença e abundância de três dos quatro grupos epibêntonicos investigados. A abundância de corais pétreos diminuiu com a profundidade, enquanto a abundância de corais negros, octocorais e macroalgas aumentou até os 50 metros, e então diminuiu significantemente nas profundidades subsequentes. Esponjas e ascídias foram relativamente abundantes (>30%) ao longo de toda profundidade investigada, assim como o grupo de macroalgas (>40%). Este estudo demonstra que imagens originadas de ROVs podem ser utilizadas para caracterizar a composição da comunidade epibentônica ao longo de uma ampla escala de profundidade, e assim contribui para nosso conhecimento sobre recifes de corais mesofóticos. |
Description:
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TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia. |
URI:
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https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/175138
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Date:
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2016-11-30 |
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