Pteridófitas como indicadores ecológicos: revisão geral e aplicações em Santa Catarina

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Pteridófitas como indicadores ecológicos: revisão geral e aplicações em Santa Catarina

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Falkenberg, Daniel de Barcellos Falkenberg
dc.contributor.author Della, Aline Possamai
dc.date.accessioned 2017-04-25T19:34:19Z
dc.date.available 2017-04-25T19:34:19Z
dc.date.issued 2016-11
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/175120
dc.description TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia. pt_BR
dc.description.abstract Os indicadores ecológicos são amplamente empregados, principalmente em avaliação de perturbação natural e/ou antrópica, apesar de seu conceito não ser bem estabelecido e variar consideravelmente. Eles podem ser espécies ou grupo de espécies que prontamente refletem o estado abiótico ou biótico de um ambiente. Essa definição inclui somente espécies e/ou grupos delas, mas outros níveis taxonômicos, tais como famílias, gêneros, ou ainda atributos ecológicos, como riqueza e diversidade, poderiam ser adotados. Os indicadores ecológicos são utilizados com frequência principalmente por serem substitutos facilmente mensuráveis para valores ecológicos não medidos, ou condições de interesse, ou ainda quando se tem restrições de orçamento e de tempo. As pteridófitas por serem um grupo relativamente rico poderiam ser muito mais empregadas como indicadoras. Assim, os objetivos desse trabalho foram: (1) revisar trabalhos que tratam das pteridófitas como indicadoras; (2) avaliar táxons desse grupo como potenciais indicadores das formações vegetacionais de SC; (3) analisar espécies já usadas no licenciamento ambiental (citadas nas resoluções do Conama 04/1994, 261/1999 e 423/2010); e (4) avaliar pteridófitas arborescentes (Cyatheaceae e Dicksoniaceae) como indicadoras de estágios sucessionais avançados, de habitats em bom estado de conservação ou ainda de ambientes íntegros de SC. Para o primeiro objetivo, realizou-se uma revisão bibliográfica, que encontrou 42 trabalhos apresentando grande variedade de emprego das pteridófitas como indicadoras, aqui classificados em 21 tipos de indicação (desde usos na classificação de vegetação e ambientes florestais, até indicadores de contaminação). Grande parte desses estudos foi realizada na América do Sul, mas apenas 7 no Brasil, e nenhum em SC, o que evidencia o amplo leque de usos delas como indicadoras que poderiam ser estabelecidos em nosso estado. Para os outros 3 objetivos, 2 conjuntos de critérios foram utilizados, um de critérios gerais, o qual define um bom indicador, e outro com características autoecológicas, empregado para a análise dos estágios sucessionais. Esses critérios foram os norteadores da análise de táxons potencialmente indicadores. No segundo objetivo, considerou-se como critério principal a exclusividade, e secundariamente os registros de coleta desses táxons em cada formação vegetacional de SC. Nessa análise pode-se verificar uma reduzida quantidade de táxons exclusivos, somente para a Floresta Pluvial Tropical Atlântica obteve-se um número grande de táxons que parecem de fato exclusivos, e frequentes e/ou abundantes. Para as outras formações, poucos se mostraram de fato exclusivos, e os que parecem seguir tal condição podem ser considerados raros. Assim, os táxons analisados para a Floresta Pluvial Tropical Atlântica foram os que apresentaram maior potencial de indicação. Para o terceiro objetivo, foram analisadas as pteridófitas indicadoras das vegetações primárias e dos estágios sucessionais nas resoluções do Conama 04/1994 (para Floresta Pluvial Tropical Atlântica, Floresta com Araucária e Floresta Subtropical da bacia do rio Uruguai), 261/1999 (para Restinga) e 423/2010 (para Campos de Altitude), em número respectivamente de 1, 6 (mais 6 grupos de espécies) e 9 espécies, as quais em sua maioria foram aqui consideradas como bons indicadores, apesar da falta de muitas informações para algumas, principalmente para as da resolução de Campos. Para o quarto objetivo, as samambaias arborescentes (Cyatheaceae e Dicksoniaceae) foram analisadas como indicadoras, dada a possibilidade de emprego de suas taxas relativamente lentas de crescimento de cáudice para estimar alguns parâmetros temporais do ambiente em que ocorrem. Das 16 espécies dessas famílias que ocorrem em SC, 6 foram consideradas como boas indicadoras. pt_BR
dc.format.extent 167 p. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC. pt_BR
dc.subject pteridófitas pt_BR
dc.subject indicadores ecológicos pt_BR
dc.subject formações vegetacionais pt_BR
dc.subject resoluções do Conama pt_BR
dc.subject Cyatheaceae pt_BR
dc.subject Dicksoniaceae pt_BR
dc.title Pteridófitas como indicadores ecológicos: revisão geral e aplicações em Santa Catarina pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR


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