Interações de limpeza em recifes rochosos do Sul do Brasil.

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Interações de limpeza em recifes rochosos do Sul do Brasil.

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Floeter, Sergio Ricardo
dc.contributor.author Cardoso, Otavio Schlickmann Rottgers
dc.date.accessioned 2017-04-20T21:49:40Z
dc.date.available 2017-04-20T21:49:40Z
dc.date.issued 2016-07-11
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/175028
dc.description TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia. pt_BR
dc.description.abstract A associação de limpeza é uma das interações mutualísticas mais dinâmicas e complexas dos ambientes recifais, sendo influenciada por condições locais e comportamentais específicas das espécies envolvidas. A maioria dos estudos que exploraram estas interações se concentram nas regiões tropicais, onde é reportado o maior número de espécies descritas como limpadoras, enquanto que em regiões subtropicais e temperadas o número de estudos são escasos. No estado de Santa Catarina, considerado o limite sul de distribuição de muitas espécies com afinidades tropicais, sabe-se pouco sobre este tipo de interação. Dada esta lacuna de conhecimento, este estudo teve como objetivo descrever quais espécies atuam como limpadoras, quais são seus clientes e como estas interações ocorrem nesta região. Para isso foram utilizados dados coletados através de busca ativa por interações, durante mergulhos realizados entre os anos de 2014 e 2015. Foram identificadas quatro espécies de peixes limpadores: Anisotremus virginicus, Pomacanthus paru, Diplodus argenteus, Abudefduf saxatilis e uma espécie de camarão, Lysmata ankeri. Todas as espécies limpadoras encontradas são limpadores facultativos e apresentaram diferenças entre si, em relação ao número de interações. A. virginicus e P. paru foram os limpadores com mais interações registradas, seguidos por D. Argenteus, L. ankeri e A. saxatilis. Quinze espécies de peixes foram identificadas como clientes, sendo que grande parte (60%) interagiu com apenas uma espécie de limpador. O grupo trófico com o maior número de interações (55%) foram os comedores de invertebrados móveis, enquanto que as espécies agrupadas dentro de macrocarnívoros apresentaram um menor número de interações (1%). De maneira geral as interações registradas foram rápidas e o número de interações não foi explicado pela abundância dos organismos envolvidos. O fato de poucas espécies de clientes serem compartilhadas entre os limpadores e a abundância dos clientes não explicar o número de interações, sugere que as espécies podem ter uma relação de preferência entre elas e mostra a importância das diferentes espécies de limpadores para atender a diversidade de clientes em Santa Catarina. O pouco tempo despendido nas interações e o fato de os limpadores não realizarem esta atividade em lugares específicos, enquanto se alimentam no substrato, sugere que os limpadores observados nessa região utilizam a atividade de limpeza como fonte alternativa de alimento e realizam esta atividade em pequenos intervalos, enquanto se alimentam de outras fontes de energia. pt_BR
dc.format.extent 51 p. pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC. pt_BR
dc.subject Mutualismo pt_BR
dc.subject comportamento de limpeza pt_BR
dc.subject limpadores facultativos pt_BR
dc.subject Atlântico Sul pt_BR
dc.title Interações de limpeza em recifes rochosos do Sul do Brasil. pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR
dc.contributor.advisor-co Quimbayo, Juan Pablo


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TCC Otavio Schlickmann.pdf 1.330Mb PDF View/Open

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