Guerrero dos desaparecidos: Imersão em um estado onde o povo reage às ausências no México
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Locatelli, Carlos Augusto |
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dc.contributor.author |
Loth, Luara Wandelli |
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dc.date.accessioned |
2016-12-20T12:27:58Z |
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dc.date.available |
2016-12-20T12:27:58Z |
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dc.date.issued |
2016-12 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/171732 |
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dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Comunicação e Expressão. Jornalismo. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Grande reportagem em texto e fotografia que narra histórias vividas por famílias assoladas pela violência no estado mexicano de Guerrero, no sul do México. Atualmente Guerrero apresenta os maiores índices de homicídio do país é o segundo maior indicador de pobreza extrema. A população indígena tem forte influência em todas as esferas da vida social e há décadas cria alternativas à violência de Estado e ao subdesenvolvimento. Nas décadas de 1960-70, Guerrero foi um dos principais cenários da chamada Guerra Suja, que, como outros eventos de terrorismo de Estado na América Latina, deixou um rastro de centenas de desaparecimentos forçados e tortura. Desde 1960, a Serra do Estado de Guerrero está tomada pelos campos de amapola, matéria-prima da heroína. Nos últimos anos, a região desbancou o Oriente Médio e estima-se que produza 60% da heroína consumida nos Estados Unidos - o maior mercado da droga. Um crime, em setembro de 2014, faria com que o mundo todo voltasse os olhos para essa região empobrecida: o desaparecimento forçado de 43 estudantes de uma escola rural que forma professores para o ensino primário, a Normal Rural Raúl Isidro Burgos do pequeno município de Ayotzinapa. A convulsão social, originada pela indignação com a participação do Estado, fez com que centenas de famílias se organizassem para cobrar do governo medidas em relação à crise de direitos humanos, cujo ápice é o elevado número de desaparecimentos. São 27 mil desaparecidos desde 2006. As famílias que compartilham a dor organizam-se de diferentes formas, mas o grupo que mais impressiona é o de Iguala, cidade onde ocorreu o desaparecimento dos 43 normalistas. Todos os domingos um coletivo de familiares, autodenominado Os Outros Desaparecidos de Iguala, sobe os morros que circundam a cidade, na zona rural, em busca de 3 fossas clandestinas. Mais de 125 ossadas já foram encontradas graças ao esforço destes buscadores. A escrita do livro-reportagem busca revelar que, por de trás da dor e do sofrimento, há muita luta e vontade de fazer com que os corpos ocultados que pairam sob o solo de Guerrero brotem como férteis sementes de transformação. |
pt_BR |
dc.format.extent |
36 |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
pt_BR |
dc.subject |
desaparecimento |
pt_BR |
dc.subject |
crime de estado |
pt_BR |
dc.subject |
narcotráfico |
pt_BR |
dc.subject |
México |
pt_BR |
dc.subject |
Guerrero |
pt_BR |
dc.title |
Guerrero dos desaparecidos: Imersão em um estado onde o povo reage às ausências no México |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |
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