As mudanças na estrutura populacional nas últimas décadas, relacionadas ao envelhecimento da população e à transição epidemiológica de doenças agudas (possivelmente curáveis) para as doenças crônicas e degenerativas, vêm impondo desafios para a gestão dos sistemas de saúde que lidam com custos cada vez maiores e receitas menores. As neoplasias malignas, muitas vezes de caráter progressivo, constituem uma das mais importantes causas de internação em idosos em Santa Catarina, prejudicando a qualidade de vida dos pacientes e da família, com altos custos para os cofres públicos. A assistência domiciliar ressurge como uma proposta complementar ou até substitutiva das práticas existentes, mantendo a alta qualidade de serviços prestados, focando no valor dos pacientes e de suas famílias.