A reforma do ensino técnico segundo os professores: adaptações e resistências em duas escolas técnicas industriais gaúchas
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dc.contributor.advisor |
Moraes, Carmen Sylvia Vidigal |
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dc.contributor.author |
Burigo, Elisabete Zardo |
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dc.date.accessioned |
2016-05-31T15:36:23Z |
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dc.date.available |
2016-05-31T15:36:23Z |
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dc.date.issued |
2004 |
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dc.identifier.citation |
BúRIGO, Elisabete Zardo. O ensino técnico industrial segundo os professores: adaptações e resistências à reforma em duas escolas estaduais gaúchas. 2004. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/163051 |
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dc.description |
BúRIGO, Elisabete Zardo. O ensino técnico industrial segundo os professores: adaptações e resistências à reforma em duas escolas estaduais gaúchas. 2004. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
São enfocados neste trabalho os processos de reconfiguração dos currículos dos cursos técnicos de duas escolas estaduais gaúchas, no contexto da reforma empreendida pelo Governo Fernando Henrique Cardoso a partir de 1997. A investigação é baseada em entrevistas semi-estruturadas com professores, nos planos de curso e em outros documentos produzidos nas escolas e por órgãos governamentais durante o processo de reestruturação, complementados por observações de aulas e de eventos escolares, questionários e entrevistas com estudantes. Na análise dos processos de reconfiguração curricular são examinadas as interpretações, apropriações e reações, por parte dos professores que atuam nas escolas, às políticas governamentais e às pressões oriundas do mundo do trabalho. São identificados nexos entre as visões relativas ao mundo do trabalho e ao ensino e as vivências e identificações profissionais dos professores, construídas nas trajetórias individuais de formação e trabalho e no interior de cada instituição. O estudo mostra que a afirmação do caráter generalista dos cursos técnicos e a relevância atribuída à iniciação dos estudantes numa cultura técnica que não se reduz à aprendizagem dos processos em uso nas empresas antepõem-se, nas escolas, à lógica governamental da flexibilização, do aligeiramento e estrita adequação da formação às demandas da esfera produtiva. As resistências a essa lógica são atribuídas à validação dos modelos praticados de ensino técnico e à autonomia relativa das escolas face ao mercado de trabalho, mas também à persistência da idéia de profissão e da figura de técnico industrial tal como é projetada pelos professores, diversa das formas predominantes de inserção dos egressos. O estudo mostra também uma apropriação seletiva de elementos da pedagogia das competências pelos professores. O uso da linguagem oficial é combinado com a preservação de uma estrutura disciplinar dos cursos, da avaliação segundo notas e de objetivos relacionados à fundamentação das técnicas que não podem ser descritos como competências. A crítica ao ensino centrado na transmissão de conteúdos é incorporada por uma parcela dos professores e refutada, num dos estabelecimentos, por professores que rejeitam esse discurso pedagógico como estranho ao chão-de-escola. O estudo mostra ainda que a política governamental de ampliação de vagas com redução de custos encontra limites numa seletividade interna aos cursos atribuída, em parte, à disposição de preservação de um perfil de profissional egresso por parte dos professores, mas também às dificuldades de incorporação, pelas escolas, das diferentes expectativas e experiências de escolarização dos estudantes. Enfim, o estudo mostra que os professores do ensino técnico nessas escolas reivindicam para si uma profissionalidade baseada nos saberes construídos através da experiência e da formação e no compromisso com a ação docente, a despeito de sua contratação como emergenciais ou temporários. Ao retratarem suas concepções e práticas docentes, os professores revelam combinações singulares de aceitação de modelos existentes e esforços de inovação que estão referidos a essa profissionalidade reivindicada. |
pt_BR |
dc.language.iso |
pt_BR |
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dc.subject |
Currículo |
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dc.subject |
Educação profissional |
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dc.subject |
Ensino industrial |
pt_BR |
dc.subject |
Ensino técnico |
pt_BR |
dc.subject |
Política educacional |
pt_BR |
dc.subject |
Reforma do ensino técnico |
pt_BR |
dc.title |
A reforma do ensino técnico segundo os professores: adaptações e resistências em duas escolas técnicas industriais gaúchas |
pt_BR |
dc.type |
Thesis |
pt_BR |
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