VARIAÇÕES DE LONGO TERMO DO DIPOLO SUBTROPICAL DO ATLÂNTICO SUL
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| Title: | VARIAÇÕES DE LONGO TERMO DO DIPOLO SUBTROPICAL DO ATLÂNTICO SUL | 
| Author: | Jeremias, Giovana | 
| Abstract: | O Dipolo Subtropical do Atlântico Sul (DSAS) é o principal modo de variabilidade acoplada oceano-atmosfera, entre a Temperatura da Superfície do Mar (TSM) e a Pressão ao Nível do Mar (PNM) no oceano Atlântico Sul. É constituído por um padrão dipolo de anomalias de TSM de sinais opostos, com anomalias positivas à sudoeste e negativas à nordeste na fase positiva e o oposto na fase negativa. As fases do DSAS estão relacionadas com migração e fortalecimento/enfraquecimento da Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), que através de anomalias no fluxo de calor latente e na espessura da camada de mistura gera estes dois polos de TSM. O objetivo deste estudo é identificar possíveis mudanças de longo prazo no DSAS que estejam relacionadas à precipitação sobre o sudeste da América do Sul e sul da África. Em particular, espera-se determinar se houve uma mudança nos padrões do DSAS nas últimas décadas decorrente da migração para sul do campo de ventos sobre o Atlântico Sul que causam alterações nas características de temperatura e salinidade. Foram utilizados dados globais mensais de TSM, PNM, ventos horizontais em 850 hPa e precipitação para o período de 1950-2011. Foram encontrados dezoito eventos de DSAS, sendo seis positivos e doze negativos. As tendências lineares de longo prazo dos dados de PNM, vento a 850 hPa e precipitação foram calculadas através do Método dos Mínimos Quadrados e a significância estatística através do teste de Mann-Kendall. Os resultados mostram que a variabilidade do DSAS está diminuindo nas últimas três décadas, a partir do verão austral de 1981/82, com a presença de mais eventos negativos do que positivos. Observou-se que o padrão da tendência de longo prazo da PNM e ventos em 850 hPa sobre o Atlântico Sul é semelhante ao padrão que gera eventos negativos, explicando a maior ocorrência dos mesmos. Notou-se que enquanto os ventos de oeste nas latitudes maiores migraram para sul, a ASAS enfraqueceu e migrou para norte levando à ocorrência de mais eventos negativos. Como consequência, a tendência de longo prazo na precipitação é semelhante àquela associada com os eventos negativos, ou seja, acima da média para o sul do Brasil e abaixo da média para o sudeste do Brasil e sul da África. | 
| Description: | TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Oceanografia | 
| URI: | https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/157365 | 
| Date: | 2015-12-29 | 
	     
        
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