Queimaduras: estudo epidemiológico e avaliação da associação de células tronco mesenquimais às matrizes de celulose bacteriana para o reparo cutâneo

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Queimaduras: estudo epidemiológico e avaliação da associação de células tronco mesenquimais às matrizes de celulose bacteriana para o reparo cutâneo

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Trentin, Andréa Gonçalves
dc.contributor.author Machado, Rafaela Grecco
dc.date.accessioned 2015-05-12T16:00:09Z
dc.date.available 2015-05-12T16:00:09Z
dc.date.issued 2014
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/132786
dc.description TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia. pt_BR
dc.description.abstract A pele é um tecido com alta complexidade e múltiplas funções, grandes traumas neste tecido, como queimaduras, podem ocasionar desequilíbrios osmóticos, cicatrizações hipertróficas, infecções e até mesmo a morte. As queimaduras são lesões cutâneas de alta complexidade que no Brasil afetam mais de 1 milhão de pessoas por ano. Elas possuem uma epidemiologia própria e podem na maioria das vezes ser evitadas. Problemas com a regeneração e cicatrização da pele, após a ocorrência de queimaduras, são frequentes, e podem provocar deformações e perda de função. Assim, novas estratégias para a regeneração da pele, visando à obtenção de uma pele íntegra, morfológica e funcionalmente, são necessárias. Uma das abordagens de estudos para a regeneração cutânea é a associação de células tronco (CTs) à biomateriais, para posterior enxertia. As CT Mesenquimais (CTMs) tem sido descritas como uma fonte atrativa para a engenharia de tecidos, elas podem agir em lesões se diferenciando nos tipos celulares afetados, ou através de efeitos parácrinos, além de serem naturalmente recrutadas pelo organismo para reparar tecidos danificados. Tendo em vista estes aspectos, o presente trabalho foi dividido em duas partes. Primeiramente, com o objetivo de analisar o perfil epidemiológico e obter um maior conhecimento sobre a problemática das queimaduras, foi realizado um estudo retrospectivo no Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG), onde foram analisados 174 prontuários de crianças queimadas entre 2007-2009, quanto às seguintes variáveis: idade, sexo, agente causador, profundidade, extensão corporal, localização corpórea, ambiente de ocorrência das queimaduras e necessidade de enxerto. A partir deste estudo foi concluído que o perfil epidemiológico das crianças queimadas no HIJG neste período é de um menino, em idade pré-escolar, que se queima em casa, com líquidos aquecidos. 62.6% dos pacientes apresentaram queimaduras de 2º grau; 70% apresentaram até 20% da superfície corporal queimada (SCQ); a maioria dos pacientes apresentou epitelização da SCQ espontaneamente. Crianças menores de 6 anos de idade se queimaram mais com líquidos aquecidos, crianças a cima dessa idade com inflamáveis, especialmente álcool líquido. Esse agente foi o maior responsável por queimaduras compreendendo mais de 20% da SCQ, e por queimaduras de 3º grau, sendo que dentre todas as queimaduras com álcool, 72% necessitaram de enxerto. A segunda parte deste trabalho teve como objetivo avaliar o potencial terapêutico da associação de CTMs derivadas da derme (dCTMs) em matrizes de celulose bacteriana (MCBs), visando uma futura aplicação no reparo de lesões cutâneas. Para isso, foram avaliadas a viabilidade, aderência e morfologia das dCTMs sobre MCBs, além da padronização de um método de aplicação das MCBs em feridas feitas em camundongos. As dCTMs foram isoladas de pele humana, proveniente de lifting facial, e as MCBs foram produzidas por bactérias Gluconacetobacter hansenii cultivadas em meio de cultivo apropriado e estático, após o plaqueamento foram realizadas análises in vitro em dias variados. O teste de viabilidade demonstrou que as dCTMs continuam viáveis após 7 dias de cultivo sobre as MCBs, estas células aderiram nas MCBs progressivamente, porém não migraram para o interior das mesmas, além disso, mantiveram morfologia fibroblastóide típica e características imunofenotípicas de CTMs após 4 dias de cultivo sobre as MCBs. Ao serem implantadas em camundongos, as MCBs foram recobertas com Tegaderm® para não perderem sua umidade característica e suturadas para aumentar seu tempo sobre as feridas. Não foram encontrados outros estudos utilizando dCTMs associadas à MCBs. De acordo com os resultados, concluímos que MCBs parecem ser um bom veículo para inoculação das dCTMs sobre lesões cutâneas, ao mesmo tempo em que são um curativo efetivo para as mesmas. pt_BR
dc.format.extent 106 pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC. pt_BR
dc.subject Queimaduras; pt_BR
dc.subject Perfil epidemiológico pt_BR
dc.subject Regeneração de pele pt_BR
dc.subject Células tronco mesenquimais derivadas da derme pt_BR
dc.subject Celulose bacteriana pt_BR
dc.title Queimaduras: estudo epidemiológico e avaliação da associação de células tronco mesenquimais às matrizes de celulose bacteriana para o reparo cutâneo pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR
dc.contributor.advisor-co Jeremias, Talita da Silva


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