dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Maris, Angelica Francesca |
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dc.contributor.author |
Anselmi, Mayara |
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dc.date.accessioned |
2015-05-06T20:49:55Z |
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dc.date.available |
2015-05-06T20:49:55Z |
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dc.date.issued |
2013 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/132692 |
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dc.description |
TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia. |
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dc.description.abstract |
No Brasil, de acordo com o Censo 2010, 1,37% da população brasileira apresenta deficiência intelectual. Crianças que apresentam sinais de atraso do desenvolvimento neurológico ou transtornos nos primeiros anos de vida podem posteriormente ser diagnosticadas como portadoras de síndromes, deficiência intelectual ou autismo. As diretrizes atuais para esses pacientes recomendam avaliação citogenética olhando para certos tipos de anormalidades cromossômicas que poderiam ser relacionadas à estas condições. Essa avaliação usa como ferramenta o exame de cariótipo, onde utiliza microscópio de luz para a detecção das anomalias, perceptíveis com resolução acima de cerca de 10 Mb e sem informações precisas sobre os genes envolvidos nas dificuldades apresentadas pelo(a) paciente. Uma tecnologia mais recente, o CGH array, avalia o genoma como um todo e permite detectar anomalias cromossômicas não balanceadas (duplicações e deleções) bem como anormalidades no número de cromossomos com uma resolução muito maior, de até 500 pares de bases, que as antigas técnicas. O presente trabalho analisou uma amostra de 122 resultados de exames CGH array (via Laboratório de Genética Humana Neurogene, Florianópolis, Santa Catarina) no período de 5 anos. O número de resultados em que a investigação através do CGH array revelou alterações de provável casualidade na patogênese de pacientes foi de 30,32%. Essa porcentagem passa para 24,10%, quando são desconsiderados os pacientes que possuíam previamente cariótipo alterado. As principais indicações clínicas para execução do exame de CGH array foram: atraso no desenvolvimento neuropsicomotor (81,15%), dificuldade de aprendizado (72,95%) e características dismórficas (54,10% face e 26,23% membros). Quando os exames mostravam-se alterados as patologias que se destacaram foram: deficiência intelectual leve (46,42%), hiperatividade (46,15%), dismorfias de face (43,93%) e membros (43,75%) e dificuldade motora (40,47%). Houve diferenças nos resultados dos exames, onde pacientes em que ocorriam traços dismórficos ou sindrômicos marcantes obtiveram um maior número de alterações (43,93%) em relação aos sem dismorfias (14,28%). Este estudo mostrou um maior número de resultados de exame de CGH array alterados (30,32%) quando comparados com a literatura internacional (15-20%). A opção pelo CGH array como primeiro teste a ser usado, em detrimento especialmente ao cariótipo tradicional, é consenso por muitos grupos de estudos que investigam dismorfologias, malformações, deficiência intelectual idiopática (com ou sem traços dismórficos ou sindrômicos marcantes), atraso no desenvolvimento, autismo, entre outros. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
In Brazil, according to the Censo 2010, 1.37% of the population has intellectual disability. Children who show signs of developmental delay or neurological disorders early in life, can later be diagnosed as having syndromes, intellectual disabilities or autism. The current guidelines for these patients recommend cytogenetic evaluation in order to look for certain types of chromosomal abnormalities that may be causally related to their condition. This evaluation uses as a tool the karyotype examination, with light microscopy for detection of anomalies. Anomalies should be noticeable if alteration is higher than 10 Mb, and does not provide accurate information about the genes involved in the difficulties presented by patient. A more recent technology, the CGH array, also evaluates the genome as a whole and detects unbalanced chromosomal abnormalities (duplications and deletions) as well as abnormalities in chromosome number with a much higher resolution than old techniques, down to 500 base pairs. This study examined a sample of 122 test results using CGH array (through Laboratório de Genética Humana Neurogene, Florianópolis, Santa Catarina) over 5 years. Using the CGH array technique, 30.32% of the results, revealed alterations that could cause the pathogenesis of the patients. Considering only the patients with negative result for karyotype alterations. There are 24.10% altered CGH array exams when were exclude patients with a positive result that were included for presenting altered karyotyping. The main clinical indications for performing the examination with CGH array were developmental delay (81.15%), learning disabilities (72.95%) and dysmorphic features (54.10% on face and 26.23% on members) . When the results conffirmed chromosome alterations, the prevalent disorders were: mild intellectual disability (46.42%), hyperactivity (46.15%), dysmorphic face (43.93%) and members (43.75%) and motor difficulty (40.47%). Patients that showed syndromic or dysmorphic features had a greater number of changes in the chromosomes (43.93%) when compared to those without dysmorphia (14.28%). This study showed a greater number of altered test results in CGH array analysis (30.32%) when compared to the literature (15-20%). The choice of using the CGH array before other tests, especially instead traditional karyotyping, is a consensus in many groups of studies investigating dysmorphology, congenital malformation, idiopathic intellectual disability (with or without dysmorphic or syndromic features), developmental delay and autism, among others. |
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dc.format.extent |
66 |
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dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC. |
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dc.title |
Resultados obtidos de uma amostra de pacientes estudados por hibridização genômica comparativa por chips de oligonucleotídeos (cgh array) em Santa Catarina: análise dos fatores: indicação, taxa diagnóstica e aplicabilidade. |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
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dc.contributor.advisor-co |
Barbato, Ingrid Tremel |
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