Efeito da restrição de glicose associada ao tratamento quimioterápico sobre a viabilidade celular de glioblastoma multiforme humano in vitro
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Title:
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Efeito da restrição de glicose associada ao tratamento quimioterápico sobre a viabilidade celular de glioblastoma multiforme humano in vitro |
Author:
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Cardoso, Carine Bropp
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Abstract:
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Gliomas astrocíticos são os tumores do sistema nervoso central mais comuns, e abrangem aproximadamente dois terços de todos os tumores de origem glial. O Glioblastoma Multiforme (GBM) é considerado o mais maligno entre os tipos de tumores do sistema nervoso central, e tem como características histológicas a presença de células pleomórficas, com alta atividade mitótica, sendo tumores heterogêneos em sua composição celular, nos quais encontram-se células tronco tumorais, células mesenquimais e células do estroma. A intervenção cirúrgica é indicada em quase todos os casos de tratamentos de gliomas, normalmente precedida por radioterapia e quimioterapia. A quimioterapia consiste no uso de substâncias citotóxicas no tratamento de cânceres, com aplicação geralmente de forma sistêmica. Os quimioterápicos cisplatina, carmustina e temozolomida fazem parte de uma classe de fármacos citotóxicos que agem como alquilantes de DNA, formado adutos inter e intra-cadeia que impedem a replicação do material genético nas células e, consequentemente, levando-as à apoptose, sendo altamente tóxicos para células em proliferação. A glicose é um substrato energético obrigatório para manter as funções cerebrais, sendo que os corpos cetônicos podem ser metabolizados alternativamente para produção de energia, quando os níveis de glicose se tornam limitados, o que ocorre durante terapias metabólicas de restrição de glicose. O objetivo deste trabalho foi analisar a viabilidade celular em culturas de um glioblastoma multiforme (GBM1), obtidas a partir de ressecção cirúrgia, quando expostas ao meio de baixa concentração de glicose, observando também a interferência da exposição destas células aos quimioterápicos cisplatina, carmustina e temozolomida. Os resultados demonstraram que os quimioterápicos possuem níveis de citotoxicidade diferentes para as células GBM1, e a restrição de glicose teve influência na diminuição da viabilidade celular de maneira independente à ação dos quimioterápicos. O entendimento das diferenças biológicas entre células normais e células cancerosas é essencial para o desenvolvimento de drogas anticancerígenas mais eficientes e menos tóxicas, além de tratamentos alternativos de baixa toxicidade viáveis para uso concomitante no combate aos tumores cerebrais. |
Description:
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TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia. |
URI:
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https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/132676
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Date:
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2013-04-17 |
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