Consumismo: uma investigação teórica a partir de três releituras acerca dos determinantes do consumo individual

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Consumismo: uma investigação teórica a partir de três releituras acerca dos determinantes do consumo individual

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Lisboa, Armando de Melo
dc.contributor.author Batista, Rafael Guedert
dc.date.accessioned 2015-02-24T12:33:53Z
dc.date.available 2015-02-24T12:33:53Z
dc.date.issued 2015-02-24
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/130094
dc.description TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Sócio-Econômico. Economia. pt_BR
dc.description.abstract O presente estudo buscou mostrar e explicar o fenômeno do consumismo a partir de três diferentes correntes que tratam dos determinantes teóricos do consumo individual. Desenvolveu-se um estudo exploratório, crítico-analítico, de obras de autores que discorrem sobre o tema. Em primeiro lugar, partindo da visão da Teoria Neoclássica, observou-se que o consumo é sempre revestido de uma grande racionalidade e de um caráter hedonista. A busca do interesse e do prazer próprio determina o consumo como algo sempre autônomo e de conhecimento do consumidor. O consumismo, assim, é uma consequência esperada de uma corrida independente e consciente por deleite e benefício em um momento que as necessidades mais básicas estão superadas. Veblen sustenta que o consumo conspícuo apresenta um caráter simbólico. Ao remeter honra, ele é primordial no processo de competição (emulação) social. Sob a era da cultura predatória – pecuniária tal disputa por prestígio tem papel central no comportamento individual, refletindo-se nas suas determinações de consumo. Ele é dado, assim, menos autonomamente do que socialmente. O consumismo, portanto, pode ser entendido como um processo de equiparação, competição e superação do próximo no costume de emulação pecuniária. Já Lipovetsky vê no consumo contemporâneo uma procura por experiências e emoções – fruto de um comportamento hedonista – individualista moderno e de uma sociedade onde comprar em larga escala é algo corriqueiro e inerente ao conceito de felicidade. Dessa forma, o consumismo é tido para Lipovetsky como uma demanda também autônoma por prazeres momentâneos e emoções renovadas. Apesar das diferentes abordagens e interpretações acerca dos determinantes teóricos do consumo individual – e, por consequência, do consumismo – uma síntese é possível. O consumismo contemporâneo pode ser entendido como uma busca, em alguma medida racional, por gozos e benefícios próprios. Essa colocação ampla ainda pode ser esmiuçada quando é entendido o caráter emulativo do consumo, de comparação e competição interpessoal. Essa emulação, como consequência de um indivíduo contemporâneo mais atomizado, dá-se, em importante medida, em termos subjetivos, emocionais e experienciais. Apesar de diferenças acerca do consumo para os autores abordados, pode-se, a partir dos determinantes teóricos do consumo individual, aceitar que o consumismo aglutina elementos das três diferentes abordagens. pt_BR
dc.format.extent 74 f. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.subject Consumismo. Determinantes teóricos do consumo individual. Neoclassismo Econômico. Veblen. Lipovetsky. pt_BR
dc.title Consumismo: uma investigação teórica a partir de três releituras acerca dos determinantes do consumo individual pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR


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monografia do Rafael Guedert.pdf 1009.Kb PDF View/Open

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