Urn combate à representação: por uma forma não soberano
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Title:
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Urn combate à representação: por uma forma não soberano |
Author:
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Cera, FláviaLeticia Biff
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Abstract:
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O presente trabalho tem a intenção de provocar a reflexão teórica, a partir da condição do homem e da configuração do Estado, sobre alguns escritos que tratam das organizações pertencentes ao terceiro setor. Notamos que a literatura vem tratando estas organizações como prestadoras de serviços ao mesmo tempo que colocam em evidência uma atuação política. Partimos desta e de algumas outras incompatibilidades para olharmos criticamente as organizações pertencentes ao terceiro setor. Em síntese, pretendemos discutir o seu estatuto politico e chamar a atenção para alguns pontos que não parecem ser bem observados. Para tal, utilizamos os conceitos de Arendt da sociedade de massa, da diferenciação entre espaço público e privado e do animal laborans; o conceito de homo sacer e a diferenciação entre povo e Povo de Agamben; a sociedade espetacular de Debord e o os conceitos de biopoder e biopolitica de Foucault para nos auxiliar na contextualização da condição do homem e da sociedade contemporânea. Para elucidar a configuração do Estado nos apoiamos na discussão da burocratização deste em Arendt; na discussão de Avelar sobre a transição do Estado ditatorial para o mercado (e não para a democracia) que ele apresenta baseando-se nas proposições de Fernando Henrique Cardoso (e que acabam se materializando no seu governo), para então apresentarmos um possível Estado de Exceção econômico em que se encontra nosso pais. As discussões serão apoiadas também no filme de Sérgio Bianchi, Quanto vale ou 6 por quilo? que aborda o trabalho de organizações não governamentais mantendo como ponto de referência a época da escravidão. Em contraponto ao modelo representativo organizacional temos os agenciamentos coletivos de enunciação proposto por Guattari para demonstrar uma outra possibilidade de organização sem que seja através de uma inversão de poderes. E na literatura marginal que encontraremos as fissuras abertas pela dialética da marginalidade que, em oposição ao método conciliatório legitimado pela dialética da malandragem, atua com a exposição das diferenças econômicas, sociais e políticas. Encontraremos então na vida marginal a possibilidade de um campo de experiência que fuja da exceção normalizadora mantida pelo Estado. |
Description:
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TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio Econômico, Curso de Administração. |
URI:
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https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/130028
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Date:
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2005 |
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