Abstract:
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A gestão ambiental e a responsabilidade social são consideradas instrumentos gerenciais para a competitividade das empresas no mundo dos negócios. Desta forma, as empresas estão sentindo necessidade de demonstrar as influências que elas exercem na sociedade e no meio ambiente. A contabilidade ambiental surge para contribuir com essa necessidade. Esta pesquisa discute se as associações beneficentes, propagadoras do bem estar social, também se preocupam com a preservação do meio ambiente e seus aspectos e impactos ambientais. Assim, neste estudo verifica-se através do serviço prestado na clínica odontológica da associação estudada, o índice de sustentabilidade da atividade através da primeira fase da terceira etapa do Sistema Contábil Gerencial Ambiental – SICOGEA. Para isto, utilizou-se neste trabalho a pesquisa exploratória e descritiva, com a finalidade de melhor conhecer o problema, buscando um maior conhecimento sobre o assunto. Dessa forma, a trajetória metodológica é dividida em três fases. A primeira compreende a fundamentação teórica com os temas: responsabilidade social e ambiental; contabilidade ambiental; ativos ambientais; passivos ambientais; receitas e custos ambientais; sistema de gestão ambiental; GAIA (Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais); SICOGEA (Sistema Contábil Gerencial Ambiental); Associações Beneficentes; e ainda, Clínicas Odontológicas versus Meio Ambiente. A segunda fase aborda a análise dos resultados, apresentando primeiramente a empresa estudada, a ABEPOM (Associação Beneficente dos Militares Estaduais de Santa Catarina) e sua clínica odontológica (CliniPOM - Clínica de Saúde dos Militares de Santa Catarina), aplicando a lista de verificação, com 109 questões, dividida em critérios e subcritérios, do método SICOGEA, identificando em cada critério, a existência de gestão ambiental e analisando parcialmente cada um, obtendo-se assim, a sustentabilidade global da clínica, de 59,57%. Na terceira fase, propõe-se um Plano Resumido de Gestão Ambiental (5W2H) daqueles critérios com sustentabilidade mais deficitária, sendo os “Indicadores Contábeis” e “Ecoeficiência da Atividade Odontológica” a fim de sugerir métodos de correção. Com os resultados apurados percebe-se que a associação não pratica a gestão ambiental, bem como necessita ter uma maior atenção com os efluentes e resíduos odontológicos. |