Ouro Negro: a importância do petróleo do Oriente Médio para a hegemonia americana durante o primeiro mandato de George Walker Bush
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Ouriques, Helton Ricardo |
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dc.contributor.author |
Lemos, Andréia Cordeiro de Miranda |
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dc.date.accessioned |
2014-08-07T15:34:18Z |
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dc.date.available |
2014-08-07T15:34:18Z |
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dc.date.issued |
2008 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/123477 |
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dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Sócio-Econômico. Economia. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
O petróleo tornou-se a matriz energética dos Estados Unidos desde a sua descoberta, em 1859. Os recursos naturais sempre tiveram um papel estratégico para o crescimento das nações, mas o petróleo transformou-se na fonte de energia primária mais importante, o combustível do capitalismo. O acesso e controle das principais reservas de petróleo do mundo envolvem uma questão que transcende a importância puramente econômica do petróleo como commodity e fonte de energia, ela implica a disputa pelo poder em escala internacional. Os EUA foram, por muitos anos, o maior produtor e consumidor de petróleo no mundo. Porém, após a Segunda Guerra Mundial o consumo foi aumentando mais que a produção e em 1994 o país tornou-se importador, dependente da produção de outros países para o abastecimento de seu mercado energético. A solução adotada pelos Estados Unidos para equilibrar a quantidade necessária de petróleo para o funcionamento da sua economia foi a de externalizar os problemas domésticos de energia, com a mobilização dos recursos políticos e militares do país para garantir fontes seguras de petróleo no exterior. Em seu primeiro governo, o presidente George W. Bush adotou uma política externa que tinha como finalidade acabar com a crise energética da nação e com a dependência externa, acreditando na manutenção da posição hegemônica estadunidense. De acordo com a estratégia de geopolítica energética de aumentar seu poder de influência e manter a hegemonia obtendo reservas petrolíferas estrangeiras suplementares, os Estados Unidos foram em busca das reservas iraquianas. O Oriente Médio concentra pouco mais de 60% das reservas provadas totais do mundo, o que torna a região um alvo de constante e intenso interesse da política de segurança energética estadunidense. Os Estados Unidos conseguiram dominar o Iraque, porém, para haver hegemonia, é necessário haver legitimidade, e o que mais os Estados Unidos perderam ao travar a Guerra contra o Iraque foi a credibilidade de que as políticas estadunidenses serviam para atender a um propósito coletivo. Assim, o petróleo, por si só, não mantém a hegemonia, apenas sustenta alguns fatores inerentes à sua manutenção. |
pt_BR |
dc.format.extent |
86 f. |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis |
pt_BR |
dc.subject |
Estados Unidos |
pt_BR |
dc.subject |
Hegemonia |
pt_BR |
dc.subject |
Oriente Médio |
pt_BR |
dc.subject |
Petróleo |
pt_BR |
dc.title |
Ouro Negro: a importância do petróleo do Oriente Médio para a hegemonia americana durante o primeiro mandato de George Walker Bush |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |
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