Abstract:
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A presente monografia tem por objetivo diagnosticar a malacocultura no município de Palhoça. Para tanto, foi aplicado questionário em 32 produtores, foram coletadas informações em material impresso, tais como monografias, dissertações, reportagens de revistas e jornais, e consulta à sites na internet. Dentre os entrevistados foi constatado que a maioria pertence ao sexo masculino, com idade que varia dos 20 aos 77 anos de idade, e que grande parte dos entrevistados possui o ensino fundamental incompleto, constituindo-se baixo grau de escolaridade. Foi constado através de entrevista que a maior parte dos produtores optou por cultivar mexilhões em áreas que variam entre 501m ² a 16.000 m². , sendo que a maioria das áreas utilizada conta com sistema de espinhel, devido possuir águas com profundidade superior a 3 metros. Quanto às instalações para armazenar equipamentos e/ou armazenar ou desconchar o mexilhão, não obstante a maioria possuir os ranchos ficou evidente que há necessidade de aprimoramento de noções básicas de higiene, onde um dos principais problemas é o transito de animais em local de manuseio do produto. A malacocultura no município de Palhoça conta com forte apoio da Epagri, citada como a principal instituição, parceira no desenvolvimento de ações, assim como a UFSC, que através de seu laboratório de Cultivo de Mexilhões, disponibiliza sementes de ostras. Também foi constatado que a maioria dos entrevistados se diz satisfeito com atividade, e considera o momento oportuno para expandir os conhecimentos, apesar de que a falta de sementes de mexilhão ainda ser um empecilho quando o assunto é expansão da produção da mitilicultura. Outro entrave referente à expansão da produção, diz respeito à linha de crédito, onde ainda verifica-se ampla burocracia. Ainda em relação à expansão, os produtores deram ênfase à questão do Selo de Inspeção Federal (SIF), uma vez que em posse deste selo, alcançariam mercados fora do estado, e por vez se desvinculariam de atravessadores. |