Abstract:
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Frente ao crescimento do comércio mundial, os países sentem a necessidade de meios para participar mais ativamente dos movimentos econômicos. Em grande parte das vezes, o aumento da participação, depende das ligações do país com o interior e exterior. Tais ligações definem-se efetivamente nos portos, que participam ativamente, como porta de entrada ao comércio mundial. A forma, como o porto é requerido, condiciona os movimentos, para cima e para baixo, da sua economia. As perspectivas dos hub ports ou dos portos cidade, tornam-se extremamente importante para o desenvolvimento sustentável, tanto do porto, quanto da sua hinterlândia. Historicamente, as cidades são intimamente ligadas a seus portos, e suas demandas pretendem se complementar. O sucesso ou a ruína das estruturas portuárias e dos tecidos que os circundam dependem amplamente das relações entre os agentes que compõem as esferas atuantes. Cabe aos portos, utilizarem-se das capacidades da hinterlândia para suprir suas necessidades, e a cidade aproveitar os movimentos do porto para alavancar seus níveis sociais e econômicos. Devido à natureza das relações, em muitos casos conflitivas, é necessária uma nova maneira de gerir e administrá-las, conduzindo as atuações de agentes locais, privados e públicos, e os agentes portuários aos patamares de integração e cooperação. O desenvolvimento sustentável das estruturas e regiões depende das relações e da adequação dos agentes as novas dinâmicas que regem a economia capitalista. O Brasil possui uma grande capacidade portuária, com rios, uma imensa costa e estruturas portuárias instaladas, que na sua grande maioria, atende aos setores econômicos locais ou regionais. As capacidades propiciam oportunidades, que atualmente, estão sendo atendidas pelas entidades privadas, que investem um grande volume na instalação de novas e na recuperação das antigas estruturas. Os investimentos privados, juntamente com as novas abordagens das relações e dinâmicas, são as possibilidades futuras dos portos. |