Divida Pública Brasileira nos governos FHC e Lula

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Divida Pública Brasileira nos governos FHC e Lula

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina en
dc.contributor.advisor Meurer, Roberto
dc.contributor.author Gonçalves, Marcelo Manoel
dc.date.accessioned 2014-07-25T15:24:57Z
dc.date.available 2014-07-25T15:24:57Z
dc.date.issued 2014-07-25
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/122033
dc.description TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Sócio-Econômico. Economia. en
dc.description.abstract Este trabalho de conclusão de curso teve por objetivo analisar a Evolução do Endividamento Público Brasileiro nos dois governos FHC (1995 — 2002) e nos três anos do governo Lula (2003 — 2005). No primeiro governo FHC havia a preocupação em solidificar a nova ordem implantada a partir de 1994, a palavra chave na ocasião era estabilidade, mesmo corn as evidências gritantes da necessidade de um ajuste fiscal completo. A combinação da política monetária restritiva e da política fiscal expansionista e também da conseqüente redução das receitas obtidas via imposto inflacionário (devido a queda da inflação) resultaram no salto do endividamento público de 29% do PIB em 1994 para 42% do PIB em 1998, as medidas de ajuste fiscal implantadas no período foram apenas de contenção de despesas, objetivando impedir que o aumento da divida fosse ainda maior (a base de corte de gastos e aumento de impostos). 0 segundo governo FHC foi caracterizado por uma nova visão das Contas Públicas, com a crise de 1999, o governo foi obrigado a adquirir uma nova percepção dos gastos públicos. 0 acordo com o FMI, a queda da ancora cambial e a adoção do sistema de metas para a inflação no inicio de 1999, indicavam urn novo horizonte para a política econômica, da qual o equilibrio das Contas Públicas se torna condição necessária para manutenção da estabilidade na economia de forma permanente. 0 governo passa, então, a operar com uma restrição orçamentária na forma de metas de superávits primário. É salutar que embora as Contas Públicas passassem a ser vista de forma diferente, todo o esforço na obtenção do superávit primário a partir de 1999 não foi suficiente para conter o avanço da Divida Pública, registrando um salto de 42% do PIB em 1998 para quase 58% do PIB em 2002, decorrente de choques externos (baixo crescimento mundial, crise na Argentina, e o período eleitoral conturbado) e da política monetária, ás vezes, contraditária entre o regime de metas de inflação e a gestão da Divida Pública, refletindo-se nas altas taxas de juros praticadas e a variação cambial ocorrida. 0 governo Lula não apresentou nada de novo na condução da política econômica, continuou a mesma política fiscal e monetária do governo anterior (política monetária restritiva a base de juros altos com a moeda nacional altamente valorizada, conforme as exigências do mercado, e a política fiscal a base de superávits primário e contingenciamento de gastos), contudo, ancorado por urn ótimo cenário externo, o governo conseguiu pela primeira vez desde 1994 reverter á tendência do endividamento público de quase 58% em 2002 para um pouco mais de 51% em 2005, nem tanto por méritos seus, mas pelos motivos já expostos. en
dc.format.extent 96 f. en
dc.language.iso por en
dc.subject Fernando Henrique en
dc.subject Lula en
dc.subject Economia en
dc.title Divida Pública Brasileira nos governos FHC e Lula en
dc.type TCCgrad en


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Economia294092.pdf 16.05Mb PDF View/Open

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