Industrialização e modelo de substituição de importações no Brasil e na Argentina: uma análise comparada
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
en |
dc.contributor.advisor |
Mattei, Lauro Francisco |
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dc.contributor.author |
Santos Júnior, José Aldoril dos |
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dc.date.accessioned |
2014-07-18T14:02:12Z |
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dc.date.available |
2014-07-18T14:02:12Z |
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dc.date.issued |
2004 |
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dc.date.submitted |
2004 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/121807 |
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dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Sócio-Econômico. Economia. |
en |
dc.description.abstract |
O presente trabalho faz uma análise interpretativa e comparativa do processo de formação industrial do Brasil e da Argentina. O método utilizado foi o descritivo analítico, procurando identificar as características dos principais períodos de industrialização pelos quais passaram os dois países. Verificou-se que durante os anos de vigência do modelo de desenvolvimento agroexportador a Argentina obteve maior diversificação na sua pauta de exportações, o que possibilitou um melhor desempenho do setor exportador e um crescimento industrial per capita mais significativo em relação ao crescimento apresentado pelo Brasil. Com o esgotamento deste modelo durante a depressão econômica mundial de 1929, o Brasil iniciou um intenso processo de industrialização por substituição de importações, o mesmo acontecendo com a Argentina. Este processo representou uma mudança qualitativa na composição industrial em ambos os países, assim como na pauta de importações, que passou a ser, principalmente, de bens de capital e insumos para a indústria nacional. A dependência destas importações determinou uma atuação mais ativa por parte do Estado, que assumiu o papel na orientação e planejamento do desenvolvimento industrial, tanto no Brasil – com Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek como na Argentina – com Perón e Frondizi. Desta forma, o Estado foi fundamental para o avanço da indústria nos setores produtores de bens de capital e insumos intermediários até o final da década de 1970, quando a política de abertura comercial realizada na Argentina e as crises externas provocadas pelo aumento dos preços do petróleo e das taxas de juros internacionais afetaram a ambos os países, pondo fim ao modelo de industrialização por substituição de importações. O processo de formação industrial gerou uma série de contradições para os dois países, como inflação; dependência externa e endividamento; concentração de renda; concentração industrial; concentração espacial e uma série de desequilíbrios sociais. Passados cerca de vinte anos do fim do modelo de substituição de importações, a abertura comercial impôs um processo de reestruturação industrial nos dois países, resultando, para o caso brasileiro, na modernização de alguns ramos industriais, enquanto que, para a Argentina, significou um processo de desindustrialização e de retorno às exportações agropecuárias. |
en |
dc.format.extent |
89 f. |
en |
dc.language.iso |
por |
en |
dc.subject |
Formação Industrial |
en |
dc.subject |
Argentina |
en |
dc.subject |
Brasil |
en |
dc.title |
Industrialização e modelo de substituição de importações no Brasil e na Argentina: uma análise comparada |
en |
dc.type |
TCCgrad |
en |
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