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O impacto da privação alimentar e da realimentação sobre o crescimento e a composição corporal de Leporinus obtusidens foi avaliado em juvenis (32,0±8,0g; 137,3±11,9mm) estocados em tanques circulares na densidade de 15 peixes por unidade experimental a uma temperatura de 26,62±0,3°C e alimentados com ração comercial contendo 42% de proteína bruta. Quatro protocolos de alimentação, em triplicata, que alternavam dias com alimentação até a saciedade aparente e dias sem alimentação, foram avaliados durante 144 dias: controle (144 x 0), 1D (1 x 1), 6D (6 x 6) e 12D (12 x 12). O maior crescimento em ganho em peso e taxa de crescimento foram registrados no controle, sendo que os peixes dos tratamentos 1D, 6D e 12D apresentaram ganho em peso correspondente a de 72,9%, 64,4% e 65,5% daquele obtido no controle (119,92±27,78 g), respectivamente. O consumo alimentar diário total foi menor em 12D (1,02±0,06) quando comparado ao controle (1,28±0,02). A proporção de umidade média sobre a matéria seca dos peixes no controle foi maior que a dos outros tratamentos, sendo que os demais parâmetros da composição corporal avaliados não apresentaram diferença estatística. L. obtusidens apresentou crescimento compensatório parcial, sendo que seu desempenho produtivo e composição corporal final poderiam ser ajustados ao modelo lipostático, uma vez que durante a privação alimentar as reservas energéticas estariam sendo mobilizadas para a manutenção do metabolismo, o que resultaria em perda de peso corporal, enquanto na realimentação a alocação dos nutrientes estaria sendo utilizada para a restauração das reservas energéticas, diminuindo a velocidade de crescimento.<br> |
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