O que faz um psicanalista?: uma leitura do seminário o ato psicanalítico de Lacan

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O que faz um psicanalista?: uma leitura do seminário o ato psicanalítico de Lacan

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina en
dc.contributor.advisor Sousa, Fernando Aguiar Brito de en
dc.contributor.author Vegas, Márcio Zanardini en
dc.date.accessioned 2013-12-05T23:31:04Z
dc.date.available 2013-12-05T23:31:04Z
dc.date.issued 2013 en
dc.identifier.other 319299 en
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/107213
dc.description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2013. en
dc.description.abstract A proposta desse trabalho foi operar com a questão "o que faz um psicanalista?" por meio da leitura do seminário "O ato psicanalítico", de Lacan (1967-68). O ato psicanalítico refere-se a dois momentos de uma análise, os únicos em que se pode formular um saber apriori, pois são etapas da lógica de cura: a entrada e a saída. Assim como Freud descreveu a psicanálise como um jogo de xadrez em que é possível prever a primeira e a última jogada, Lacan utiliza-se do grupo de Klein para formalizar esses momentos. Introduz o cogito cartesiano pelo seu avesso, pois considera o sujeito da psicanálise o mesmo da ciência, enunciando como ?ou eu não penso, ou eu não sou?. Uma análise tem início pelo assentimento do ato do psicanalista, que opera como causa da exposição da divisão subjetiva. Uma retificação subjetiva que dá início a tarefa analisante, em que o sujeito reconhece a presença nele de um discurso que não é o seu, o inconsciente. A tarefa é sustentada pela transferência, sob o signo do engodo da função sujeito-suposto-saber, em que se efetuam duas operações: alienação e verdade. Em uma análise, ora se trabalha pelo ?eu não penso? para liberar as identificações até se alcançar o fantasma ($<> a), ora pelo "eu não sou" em que se opera a redução aos significantes mestres para o sujeito. Das duas operações, realiza-se de um lado, a perda (o objeto a) e do outro, a falta (- f), como castração. Do sujeito realizado em sua castração surge um impasse, o de como viver com a falta-a-ser. A questão exige um salto, no sentido inverso ao da transferência, para que o sujeito conjugue o ser e o pensar por meio do ato psicanalítico, pondo fim a uma análise. Um sujeito que não é sem o objeto a. Da questão inicial se depreende que o psicanalista é um instrumento da análise e precisa agir enquanto causa do desejo analisante, fazer-se de objeto a. Para tanto, é condição que ele mesmo tenha efetuado o ato de saída para conseguir suportar-se na função, visto que a realiza enquanto des-ser. Disso, pode se concluir que o psicanalista se faz em sua própria análise, e dali provém a sua autorização.<br> en
dc.description.abstract Resume : Le but de ce travail a été d'agir avec la question "qu´est-ce que fait un psychanalyste?" à partir de la lecture du séminaire "L'acte psychanalytique", de Lacan (1967 ? 68). L'acte psychanalytique se rapporte à deux moments d'une analyse, les deux seuls qui peuvent énoncer un savoir apriori, qui sont des étapes de la logique de la cure: l'entrée et la sortie. De la même façon que Freud décrit la psychanalyse comme un jeu d´échec où il est possible de prévoir la première et la dernière manoeuvre, Lacan s´utilize du groupe de Klein pour formaliser ces moments. Il introduit le cogito cartésien à l´invers, car il tiens compte que le sujet de la psychanalyse est le même de la science, en énonçant: "ou je ne pense pas, ou je ne suis pas". Une analyse débute par le consentiment de l'acte du psychanalyste, qui fonctionne comme cause de l'exposition de la division subjective. Une rectification subjective qui lance la tâche analysante, dans laquelle le sujet reconnaît en soi même la présence d'un discours qui n'est pas propre, l´inconscient. La tâche est soutenue par le transfert, sous le signe de la fonction sujet supposé savoir, où s'effectuent deux opérations: l'aliénation et la vérité. Dans une analyse nous travaillons soit, pour le "je ne pense pas" pour libérer les identifications jusqu'à la traversée du fantasme ($<> a), soit, pour le "je ne suis pas" qui travaille la reduction les signifiants maîtres du sujet. De ce deux óperations logique, il se'effectuent, de l'un côté, la perte (l´object a) et de l?autre, la manque (-f), la castration. Pour le sujet réalisé dans sa castration il surgit un impasse: comme vivre de la manque à être. La question exige un saut, à la direction contraire du transfert, où le sujet doit conjuguer l´être et le penser à travers de l´acte psychanalytique, en mettant terme à l'analyse. Un sujet qui n'est sans l'object a. De la question initiale se détache que le psychanalyste est um instrument de l´analyse et il a besoin d'opérer comme cause du désir analysant, faire semblant de l´object a. Pour cela il faut que lui même, il a effectué l´acte de sortie pour réussir à se soutenir dans la fonction, vu qu'il l'a réalisé comme des-ètre. De cela, nous pouvons conclure que le psychanalyste se fait dans sa propre analyse, d'où résulte son autorisation. en
dc.format.extent 1 v.| il. en
dc.language.iso por en
dc.subject.classification Psicologia en
dc.subject.classification Psicanalise en
dc.subject.classification Psicanalistas en
dc.title O que faz um psicanalista?: uma leitura do seminário o ato psicanalítico de Lacan en
dc.type Tese (Doutorado) en


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