Nível de atividade física e percepção de bem-estar de ex-atletas de atletismo e futebol de campo

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Nível de atividade física e percepção de bem-estar de ex-atletas de atletismo e futebol de campo

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Título: Nível de atividade física e percepção de bem-estar de ex-atletas de atletismo e futebol de campo
Autor: Uliana, Fernanda Colombo
Resumo: Durante a performance é exigido do atleta um excelente preparo físico, quando abandonam o esporte passam pelo processo de destreinamento. Esse processo consiste na redução das cargas de treinamento procurando obter os benefícios da atividade física para a saúde. Além da atividade física o estilo de vida é fundamental para determinar uma percepção de bem-estar positiva. O objetivo desse estudo foi identificar e verificar se existe associação entre o nível de atividade física e a percepção de bem-estar de ex-atletas de atletismo e futebol de campo. Será que os ex-atletas mantém níveis suficientes de atividade física para a saúde? Qual será a percepção de bem-estar desses ex-atletas? A amostra, selecionada por conveniência (facilidade de acesso) foi constituída de 30 ex-atletas de atletismo e 21 ex-atletas de futebol de campo com média de idade de 46,5 anos (±6,42 anos) que pararam competir, no mínimo, há 5 anos. Os ex-atletas responderam ao Questionário Internacional de Atividade Física - IPAQ, versão curta e o Perfil do Estilo de Vida Individual – PEVI proveniente do modelo do Pentáculo do bem-estar. Os resultados evidenciaram que 88,2% dos ex-atletas possuíam níveis suficientes de atividade física. Em relação ao nível de atividade física não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas (p > 0,05) entre as modalidades. A maioria dos ex-atletas apresentou um Perfil do Estilo de Vida Individual positivo (78,4%, sendo 80% de ex-atletas de atletismo e 76,2% de futebol). Na comparação do PEVI entre as modalidades verificaram-se diferenças significantes em dois componentes: o comportamento preventivo positivo dos ex-atletas de atletismo foi superior ao verificado em ex-atletas de futebol de campo (100% versus 52,4%; p<0,001) e o relacionamento social positivo no futebol de campo foi superior ao verificado no atletismo (95,2% versus 66,7%; p=0,017). Nas demais variáveis (nutrição, atividade física e controle do estresse) não foram detectadas diferenças entre as modalidades (p>0,05). Na associação entre o NAF e o PEVI verificou-se uma relação direta e positiva, os ex-atletas que apresentaram níveis suficientes de atividade física (86,7%) também obtiveram PEVI positivo. Concluiu-se que a maioria dos ex-atletas participantes do estudo eram suficientemente ativos e possuíam um perfil do estilo de vida individual positivo. Os ex-atletas de atletismo apresentavam um maior comportamento preventivo positivo e os ex-atletas de futebol de campo melhor relacionamento social. De modo geral os ex-atletas mais ativos possuíam um estilo de vida mais positivo. Sugere-se que a ação dos profissionais de educação física seja mais efetiva durante a fase de aposentadoria do atleta, orientando e motivando na manutenção de hábitos saudáveis.
Descrição: TCC (Graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Desportos. Curso de Graduação em Educação Física.
URI: http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/103748
Data: 2013-07-19


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