Title: | Avaliação de AgNORs em lesões cancerizáveis e carcinoma epidermóide de boca |
Author: | Tomazelli, Karin Berria |
Abstract: |
O carcinoma epidermóide (CE) é o tumor maligno mais comum que ocorre na boca. A taxa de sobrevida para um paciente com câncer bucal é baixa, portanto um diagnóstico precoce é essencial para melhorar quadro clínico dos pacientes com a doença. A maioria dos casos de CE se desenvolve a partir de lesões pré-malignas na mucosa bucal; estas lesões se apresentam clinicamente como leucoplasias, eritroplasias ou ainda eritroleucoplasias. As leucoplasias são lesões bucais que apresentam potencial para malignização, apresentando alterações histopatológicas que podem variar de hiperceratose e acantose à displasia epitelial, ou até carcinoma in situ ou carcinoma epidermóide invasivo. Segundo o sistema binário de classificação, as displasias epiteliais (DE) podem ser determinadas como baixo grau de malignização ou alto grau de malignização; essa classificação foi criada para estabelecer um melhor tratamento de acordo com o potencial para a transformação em CE. O comportamento biológico de várias lesões e/ou tumores pode ser determinado pela proliferação celular. Para avaliar a atividade proliferativa de DE e CE presentes na mucosa oral, pode-se utilizar da técnica histoquímica dos AgNORs. O objetivo deste estudo foi avaliar o número médio de proteínas AgNORs em displasias epiteliais, CE de boca e epitélio sem displasia. Dos arquivos do Laboratório de Patologia Bucal da UFSC foram selecionados 10 casos de hiperplasia fibrosa inflamatória (HFI), 11 de displasia epitelial de baixo grau (DEB), 10 de displasia epitelial de alto grau (DEA) e 11 de carcinoma epidermóide (CE). A análise quantitativa das AgNORs foi realizada em imagens microscópicas digitalizadas no aumento de 1000X, utilizando-se o software “Contando Células”. Para comparação entre os grupos foi realizado o teste estatístico de Kruskal-Wallis. O número médio de AgNORs foi similar entre HFI e DEB (p> 0,05) e entre DEA e CE (p>0,05). Diferença estatisticamente significante foi observada entre a HFI e DEB com o CE (p<0,05), assim como entre DEB e DEA (p<0,05). De acordo com os resultados do estudo a contagem de AgNORs pode ser um valioso método na análise do potencial de transformação maligna das displasias epiteliais bucais. Squamous cell carcinoma (SCC) is the most common malignant tumor that occurs in the mouth. The survival rate for a patient with oral cancer is low, so early diagnosis is essential to improve clinical features of patients with the disease. Most SCC develops from the premalignant lesions in the oral mucosa, these lesions present clinically as leukoplakia, erythroplakias or erythroleukoplakia. Leukoplakias are oral lesions that have a potential for malignancy, showing histopathological changes that can range from hyperkeratosis and acanthosis to epithelial dysplasia, or even carcinoma in situ or invasive squamous cell carcinoma. According to the binary classification, epithelial dysplasia (ED) can be determined as low-grade or high-grade for malignancy, this classification was created to establish a better treatment according to the potential to transform into SCC. The biological behavior of various lesions and/or tumors can be determined by cell proliferation. To evaluate the proliferative activity of ED and SCC present in the oral mucosa, can be used the technique of argyrophilic nucleolar organizer regions (AgNORs) quantification. The aim of this study was to evaluate the mean number of AgNORs proteins in epithelial dysplasia, oral SCC and non-dysplastic epithelium. From the Laboratory of Oral Pathology in UFSC were selected 10 cases of inflammatory fibrous hyperplasia (IFH), 11 low grade epithelial dysplasia (LD), 10 high grade dysplasia (HD) and 11 squamous cell carcinoma (SCC). The quantitative analysis of the AgNORs was performed in microscopic images and digitized at 1000x magnification, using the software “Contando Células”. For comparison between groups was performed statistical test of Kruskal-Wallis. The mean number of AgNORs was similar between HFI and DEB (p> 0.05) and between DEA and EC (p> 0.05). A statistically significant difference was observed between HFI and DEB with CE (p <0.05) and between DEA and DEB (p <0.05). According to the study results, the AgNORs quantification can be a valuable method for the analysis of malignant transformation potential of oral epithelial dysplasia. |
Description: | TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Odontologia. |
URI: | http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/103634 |
Date: | 2012 |
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