Comportamento de risco à saúde e estilo de vida em motoristas de ônibus urbanos: recomendações para um programa de promoção de saúde

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Comportamento de risco à saúde e estilo de vida em motoristas de ônibus urbanos: recomendações para um programa de promoção de saúde

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Title: Comportamento de risco à saúde e estilo de vida em motoristas de ônibus urbanos: recomendações para um programa de promoção de saúde
Author: Deus, Maria José de
Abstract: Este estudo teve como objetivo conhecer os comportamentos de risco à saúde e estilo de vida em motoristas de transporte urbano por ônibus da cidade de Florianópolis-SC. Caracteriza-se como um estudo descritivo de caráter exploratório. A população e amostra deste estudo incluíram 182 motoristas de ônibus em atividade na Empresa de Ônibus Canasvieiras Transportes Ltda, sendo 179 homens e 03 mulheres com idades entre 22 e 65 anos. Os dados foram coletados em um primeiro momento através da aplicação de uma entrevista dirigida com intuito de obter o perfil sócio-demográfico e profissional, como também o grau e tipo de estresse, ansiedade, os aspectos sociais, afetivos, profissionais, de saúde e incidência de dores. Posteriormente, para diagnosticar as condições de saúde, foram realizadas avaliações de nível de aptidão física relacionada à saúde (grau de flexibilidade das articulações, composição corporal e capacidade cardiopulmonar) e avaliação postural. Além disso, foi realizada uma descrição das instalações físicas e da frota da empresa. Verificou-se que a maioria dos motoristas apresentam menos de 5 anos (30%) ou mais de 25 anos (25%) na função, são sedentários (76%), não fumantes (83%), ingerem álcool somente nos finais de semana (41%) e não apresentam níveis de estresse (66%) e ansiedade (53%) prejudiciais à saúde. Quanto à incidência de dores, as regiões mais citadas foram à coluna vertebral (cervical 26,4%, torácica 20,3% e lombar 36,3%) e os ombros (direito 15,9% e esquerdo 11%). Em relação à aptidão física, os motoristas apresentaram baixa flexibilidade (punho 88,5%, cotovelo 84,6%, quadril 95%, joelho 97,3% e tornozelo 87,9%), risco de sobrepeso/obesidade (54%), baixa capacidade cardiopulmonar (32% regular e 22% fraca), hipertensão (13%), e enfraquecimento do músculo abdominal (100%). Na avaliação postural demonstram alterações na coluna cervical (35%) e principalmente na lombar (83%), além de encurtamento dos músculos isquiotibiais (97,8%). A partir destes resultados, verifica-se a necessidade da implantação de um programa de promoção de saúde, visando minimizar as repercussões do trabalho sobre a saúde desta população, bem como incluir nos exames médicos periódicos dos motoristas a avaliação postural e os componentes da aptidão física relacionada à saúde.
Description: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção
URI: http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/102242
Date: 2005


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