O Vale do Rio Taia-HY: levantamento de aráceas e dioscoreáceas comestíveis no litoral norte catarinense

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O Vale do Rio Taia-HY: levantamento de aráceas e dioscoreáceas comestíveis no litoral norte catarinense

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina en
dc.contributor.advisor Miller, Paul Richard Momsen en
dc.contributor.author Santos, Antônio Henrique dos en
dc.date.accessioned 2013-07-15T23:18:31Z
dc.date.available 2013-07-15T23:18:31Z
dc.date.issued 2005
dc.date.submitted 2005 en
dc.identifier.other 221227 en
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/101825
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas. en
dc.description.abstract Este levantamento descreve etnobotanicamente plantas produtores de raízes tuberosas, sendo quatro espécies nativas e três espécies introduzidas, originárias da Ásia e África. Estas culturas são mantidas por descendentes de colonizadores alemães, cujos ancestrais colonizaram a parte norte do litoral catarinense. São consideradas como culturas de colheita oculta, pelo fato destas não serem incluídas em estatísticas oficiais publicadas pelo governo, apesar de sua importância na alimentação dos produtores. Estes produtores estão inseridos numa economia dualizada, produzindo bens para o mercado, através de uma agricultura modernizada, e ao mesmo tempo, mantêm a produção tradicional, através do cultivo destas plantas para sua subsistência. Foram determinados os nomes populares e sua classificação botânica, através da coleta de folhas, flores e órgãos subterrâneos de reserva e também por informações sobre qualidades culinárias e outras características, como odor, etc. Especialistas foram consultados quando as chaves botânicas utilizadas não foram suficientes. Duas espécies de mangarito foram encontradas: o mangarito branco (Xanthosoma riedelianum Schott) e o mangarito roxo (Xanthosoma sp.). Diferenças significativas existem entre os dois: o mangarito roxo possui plantas com maior porte, túberos com uma casca mais aderida e de coloração roxa, e exige o cultivo em condições de coivara, com sombreamento parcial. Suas folhas com formato peltado, não permitem classificá-lo entre as espécies de Xanthosoma cultivadas. Desta planta foram preparadas exsicatas e estas foram depositadas em institutos botânicos e aguardam classificação. Outras culturas nativas identificadas foram: taiá (Xanthosoma sagittifolium Schott) e cará-mimoso (Dioscorea trifida L.). As culturas introduzidas classificadas foram: taiá-japão (Colocasia esculenta Schott, var. antiquorum), cará-do-ar (Dioscorea bulbifera L.) e cará-de-pão (Dioscorea alata L.). Para conhecer o manejo destas plantas, foram utilizadas várias metodologias como: oficinas, exposição de raízes e entrevistas com informantes-chave. Roças de coivara e quintais agroflorestais são utilizados comumente para sua produção. Foram acompanhados cinco produtores na hora do preparo de pratos, revelando uma variedade de formas de preparo como alimento. Estas culturas representam um papel importante como segurança alimentar, podendo ser colhidas ao longo do ano e requerem poucos cuidados, representando um potencial econômico aos pequenos produtores se houver expansão do mercado. en
dc.format.extent 135 f.| il., tabs. en
dc.language.iso por en
dc.publisher Florianópolis, SC en
dc.subject.classification Agricultura en
dc.subject.classification Agroecossistemas en
dc.subject.classification Aracea en
dc.subject.classification Santa Catarina en
dc.subject.classification Dioscoreacea en
dc.subject.classification Santa Catarina en
dc.title O Vale do Rio Taia-HY: levantamento de aráceas e dioscoreáceas comestíveis no litoral norte catarinense en
dc.type Dissertação (Mestrado) en
dc.contributor.advisor-co Silva, Edson en


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