A literatura do inventário: arquivo, anacronismo e além

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A literatura do inventário: arquivo, anacronismo e além

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Antelo, Raul pt_BR
dc.contributor.author Klein, Kelvin dos Santos Falcão pt_BR
dc.date.accessioned 2013-06-26T01:20:53Z
dc.date.available 2013-06-26T01:20:53Z
dc.date.issued 2013
dc.date.submitted 2013 pt_BR
dc.identifier.other 316558 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/101074
dc.description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2013 pt_BR
dc.description.abstract A literatura do inventário é delimitada, no campo de ação deste trabalho, por cinco ficções: História universal da infâmia, de Jorge Luis Borges, A sinagoga dos iconoclastas, de Juan Rodolfo Wilcock, História abreviada da literatura portátil, de Enrique Vila-Matas, Vodu urbano, de Edgardo Cozarinsky, e A literatura nazi na América, de Roberto Bolaño. A amplitude na escolha dos textos já aponta para a primeira hipótese de trabalho: para dar conta de uma leitura crítica do fragmento e da ruína, é preciso colocar os textos em contato, tomá-los a partir de suas relações e confrontos. Considerando que cada ficção traz consigo as temporalidades que as constituem, o contato leva necessariamente a um contexto de heterogeneidade histórica e temporal. Por conta disso, a tese persegue também a noção de "anacronismo" e seus desdobramentos possíveis a partir da categoria formal de "inventário". Ao serem considerados de forma descontínua, ou seja, sem o aval da cronologia, os elementos da série inventariante questionam não apenas o arquivo e seus critérios de classificação e armazenamento, mas, também, a própria lógica que osiciona um texto literário no interior de uma história normativa. Essa problematização classificatória é apresentada pelas próprias ficções tomadas para análise, já que a forma desenvolvida para veicular a escritura (a forma inventariante) liga, de forma crítica, os textos entre si e todos eles diante da contemporaneidade criada pela pesquisa. Por esse motivo, levanta-se a ideia de que o inventário está posicionado para além do arquivo e do anacronismo: ao incorporar ambos à sua dinâmica, força o discurso crítico que se ocupa do inventário a tomar, também ele, uma feição fragmentária e inventariante. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.subject.classification Literatura pt_BR
dc.subject.classification Erros e disparates literarios pt_BR
dc.subject.classification Ficção pt_BR
dc.subject.classification Inventarios pt_BR
dc.subject.classification Modernismo (Literatura) pt_BR
dc.title A literatura do inventário: arquivo, anacronismo e além pt_BR
dc.type Tese (Doutorado) pt_BR


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