Conectividade do caranguejo Grapsus grapsus (Linnaeus, 1758) em ilhas oceânicas brasileiras

Repositorio Dspace

A- A A+

Conectividade do caranguejo Grapsus grapsus (Linnaeus, 1758) em ilhas oceânicas brasileiras

Mostrar el registro completo del ítem

Título: Conectividade do caranguejo Grapsus grapsus (Linnaeus, 1758) em ilhas oceânicas brasileiras
Autor: Teschima, Mariana Mitsue
Resumen: O ambiente marinho favorece a troca de indivíduos entre as populações promovendo a conectividade entre elas, o que pode contribuir para esforços na conservação. No Brasil, as ilhas oceânicas (Atol das Rocas (RA), Fernando de Noronha (FN), Arquipélago de São Pedro e São Paulo (SPSPA) e Ilha da Trindade (TR)) têm diferentes estratégias de conservação. O caranguejo Grapsus grapsus (Linnaeus, 1758), no Brasil, ocorre somente nestas ilhas oceânicas, além disso, ele dispersa apenas no estágio larval e depois passa a fase adulta nos costões rochosos. Portanto, essa espécie não se utiliza de trampolins ecológicos submersos e precisa das correntes marinhas superficiais para dispersão. Para entendermos o papel do oceano para cada espécie é importante estudarmos as diferenças genéticas e morfológicas entre as populações. O objetivo deste estudo foi verificar o nível de diferenças genéticas e morfométricas entre as populações do caranguejo G. grapsus em todas as ilhas oceânicas brasileiras e esclarecer o "status" de identificação da população na Ilha da Trindade. Além disso, nós também avaliamos esta espécie como modelo de conectividade para o planejamento de áreas marinhas protegidas. Assim, um total de 564 indivíduos de G. grapsus foi utilizado nas análises morfométricas e 84 nas análises genéticas. O DNA genômico utilizado foi um fragmento de 570bp da região controle do mtDNA. As análises morfométricas mostraram similaridade entre as populações do SPSPA e TR, tanto para os machos quanto para as fêmeas. Considerando os aspectos genéticos, SPSPA foi o local com maior diversidade haplotípica, enquanto TR foi o menos diverso. Além disso, este último local apresentou haplótipos exclusivos, enquanto as outras ilhas compartilharam alguns. Diferentes padrões encontrados na genética e na morfometria são comuns em caranguejos decápodos. Consequentemente, é importante combinarmos análises morfométricas e genéticas quando comparamos populações, para uma visão mais completa sobre sua diferenciação. G. grapsus aparenta ser capaz de dispersar livremente entre as ilhas brasileiras equatoriais, onde a distância é relativamente curta, mas incapaz de alcançar ilhas muito distantes. Portanto, TR é um local importante para a manutenção de G. grapsus, pois representa um estoque genético com haplótipos diferenciados o que é essencial para a manutenção da diversidade genética da espécie e, portanto, ela deveria ser objeto de maior atenção.
Descripción: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ecologia
URI: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/99432
Fecha: 2012


Ficheros en el ítem

Ficheros Tamaño Formato Ver
305343.pdf 1018.Kb PDF Thumbnail

Este ítem aparece en la(s) siguiente(s) colección(ones)

Mostrar el registro completo del ítem

Buscar en DSpace


Listar

Mi cuenta

Estadísticas

Compartilhar