Efeito da aloína e do extrato do parênquima clorofiliano da Aloe barbadensis na viabilidade de células tumorais e na formação de vasos sanguíneos

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Efeito da aloína e do extrato do parênquima clorofiliano da Aloe barbadensis na viabilidade de células tumorais e na formação de vasos sanguíneos

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Título: Efeito da aloína e do extrato do parênquima clorofiliano da Aloe barbadensis na viabilidade de células tumorais e na formação de vasos sanguíneos
Autor: Berti, Fernanda Vieira
Resumo: Aloe barbadensis, uma espécie originária do continente africano adaptada no Brasil, possui diversas propriedades medicinais determinadas por metabólitos encontrados nos extratos dos parênquimas de reserva e clorofiliano. Este último é rico em antraquinonas, sendo constituído majoritariamente de aloína. No presente trabalho, foram estudados os efeitos do extrato do parênquima clorofilano (EPC) e da aloína sobre a viabilidade de células tumorais da linhagem B16F10 in vitro e a formação de vasos sangüíneos de embriões de Gallus domesticus in vivo. Na análise in vitro, células incubadas a 37ºC em atmosfera contendo 5% de CO2, foram tratadas em diferentes concentrações de aloína e de EPC. Tanto a aloína (0,01 a 230 µg?mL-1) como o EPC (0,01 a 100 µg?mL-1) reduziram a viabilidade das células tumorais. Os dados experimentais foram representados através de um modelo matemático, evidenciando que o EPC mostrou-se 2,3 vezes mais citotóxico para as células tumorais do que a aloína. Ao contrário do verificado sobre a atividade antitumoral, a aloína (10 a 320 µg?mL-1) e o EPC (10 a 320 µg?mL-1) estimularam de modo dose-dependente a vasculo/angiogênese na membrana vitelínica (MV) em 154 e 177% e a angiogênese na membrana corioalantóica (MC) em até 131 e 164%, respectivamente. Verificou-se ainda que o efeito da aloína e do EPC superaram o efeito do fator angiogênico FGFb na formação de vasos primordiais na MV (135%), sendo que para a angiogênese, na MC, apenas o EPC foi mais efetivo que o FGFb (164% versus 158%). Os tratamentos não modificaram o padrão de crescimento e a morfogênese dos embriões, com base nas medidas de comprimento total e percentual de comprimento cefálico de embriões com quatro dias de desenvolvimento. Os resultados demonstram que a aloína e o EPC exerceram efeito citotóxico especificamente nas células tumorais, mas promoveram atividade pró-vasculogênica e pró-angiogênica, superior a do fator angiogênico FGFb, sem qualquer evidência de embriotoxicidade. Com base nos resultados é possível concluir que o EPC e a substância isolada, sob estudo, mostraram concomitantemente um potencial efeito antitumoral e uma atividade estimulante em processos fisiológicos como a vascularização de tecidos normais.
Descrição: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química.
URI: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/91090
Data: 2008


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