O ensino de ciências na classe hospitalar: um estudo de caso no Hospital Infantil Joana de Gusmão, Florianópolis/SC

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O ensino de ciências na classe hospitalar: um estudo de caso no Hospital Infantil Joana de Gusmão, Florianópolis/SC

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Título: O ensino de ciências na classe hospitalar: um estudo de caso no Hospital Infantil Joana de Gusmão, Florianópolis/SC
Autor: Linheira, Caroline Zabendzala
Resumo: Classe hospitalar é o nome dado à modalidade de ensino, prevista na legislação brasileira, que possibilita o acompanhamento educacional de crianças e jovens hospitalizados. O Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG), (Florianópolis, SC, Brasil) dispõe de atendimento escolar tanto em educação infantil quanto séries iniciais e séries finais do ensino fundamental. A situação de adoecimento e a rotina hospitalar, com seus inúmeros procedimentos e restrições, exigem adequações significativas no processo de escolarização. Dentre elas está a escolha dos conteúdos, abordagens e metodologias para o ensino. A falta de relação entre os conteúdos formais do ensino de ciências e o cotidiano do aluno é atualmente um problema recorrente nas escolas regulares. Esta pesquisa objetivou investigar a viabilidade do uso de objetos e procedimentos do contexto hospitalar no ensino de ciências em classes hospitalares, no intuito de relacionar os saberes escolares e o cotidiano do paciente. Mais especificamente, pretendia investigar se existe curiosidade por parte das crianças pelo ambiente hospitalar. E ainda, quais elementos causariam maior interesse? A pesquisa foi realizada através de entrevistas semi-estruturadas com representantes de três grupos de sujeitos importantes no universo hospitalar: os profissionais de saúde que lidam diariamente com as crianças e adolescentes, os acompanhantes e os próprios alunos-pacientes. Resultados obtidos mostram que existe interesse dos alunos-pacientes hospitalizadas pelos objetos e procedimentos com os quais se relacionam. Porém, a posição de excessiva passividade a qual estão submetidas, não permite que elas exponham tais curiosidades. Com isso, elas não percebem o hospital como um espaço de possíveis aprendizados. Ao contrário, os profissionais de saúde percebem relações fecundas entre os conteúdos escolares e a hospitalização, e indicam situações em que processos educativos podem contribuir no tratamento de saúde. As crianças elegeram o estetoscópio, os medicamentos, o raio-X e o próprio corpo humano como temas a serem estudados na escola hospitalar
Descrição: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica.
URI: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/89497
Data: 2006


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