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Resumen:
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Este estudo dá continuidade a pesquisa elaborada no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), realizada em 2023-2024, que começou com pesquisas bibliográficas com artigos científicos publicados na Plataforma Periódicos CAPES e em revistas acadêmicas dos Colégios de Aplicação de todo o Brasil que tratavam sobre currículo escolar. Com base nos dados compilados foi realizada a elaboração de um questionário que captasse a compreensão dos alunos sobre currículo escolar e formas de ensino/aprendizagem com o uso da ferramenta Google Forms. Então no ciclo PIBIC 2024/2025, aplicamos ele com estudantes do Ensino Médio de uma Escola Federal de Santa Catarina, de forma online, encaminhado por aplicativo de envio mensagens on-line para 225 alunos. No geral, obtivemos 61 respostas, dessas 41,2% dos participantes estão matriculados no 2° ano do Ensino Médio, 37,3% são do 3° ano Ensino Médio e 21,6% são do 1° ano do Ensino Médio. Ao analisar as respostas obtidas ficou evidente o incômodo dos alunos com o atual currículo escolar. Após esta análise, os bolsistas, instruídos pelos orientadores, pensaram em uma forma de efetuar essas demandas, assim surgiram os Blocos de Conhecimento. Eles juntos formam um currículo focado na transdisciplinaridade, que segue as competências específicas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), com o intuito de ser diferente do atual currículo brasileiro, com a proposta de explorar a diversidade individual de cada aluno, rompendo os métodos que tentam hierarquizar o desempenho escolar dos estudantes, possibilitando um melhor acolhimento deles e possuindo uma estrutura que possibilite o desenvolvimento das suas potencialidades. O Bloco elaborado por outro bolsista deste projeto e eu, chama-se Sociologia da Juventude e foi pensado após analisar respostas no questionário nas quais apareciam a solicitação de aulas que atendessem as necessidades de pessoas com dislexia, TDAH e estudantes com questões de saúde mental, trazendo aulas mais interativas e práticas e a inclusão na discussão nas aulas de figuras históricas e da comunidade LGBTQIA+ e que fugissem da perspectiva eurocêntrica do homem branco e católico. Isto me fez pensar na falta de representatividade que uma parcela dos estudantes sente, gerando uma desconexão do aluno com a instituição pela dificuldade de associar os conteúdos apresentados com suas experiências e por sentir não ser um ambiente que a ele pertença. A falta de acessibilidade também gera problemas de pertencimento e impossibilitam a compreensão do aluno sobre a matéria. Essas mazelas, por vezes, podem levar a pior conclusão: o abandono escolar. Por conta disso, pensamos em uma forma do Bloco proporcionar o desenvolvimento da identidade dos jovens, inserí-los na sociedade como membros ativos na luta pela reivindicação de direitos e evidenciar o seu papel na construção da humanidade. |
