Produção de substitutos biológicos para regeneração tecidual

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Produção de substitutos biológicos para regeneração tecidual

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Título: Produção de substitutos biológicos para regeneração tecidual
Autor: Cavasin, Isabel
Resumo: A crescente incidência de feridas caracteriza um grave problema de saúde pública e influencia negativamente a qualidade de vida daqueles que as detém. A ausência de métodos rápidos, acessíveis e eficazes acarreta em um longo período de tratamento, que por sua vez, comumente não gera resultados satisfatórios na cicatrização. Nesse viés, o uso de fitoterápicos vêm ganhando espaço na medicina regenerativa por constituir uma alternativa natural para o tratamento de feridas. As isoflavonas de soja se destacam entre os fitoterápicos, promovendo atividade antioxidante, anti-inflamatória e angiogênica e intensificado a produção de células epiteliais, colágeno e fibroblastos. As isoflavonas podem ser empregadas no enriquecimento de materiais poliméricos, como a nanocelulose bacteriana - material elástico, atóxico, biocompatível e biodegradável -, para a confecção de curativos bioativos. O presente trabalho verificou que membranas de nanocelulose bacteriana são ótimos suportes para incorporação de materiais bioativos, sendo capazes de absorver até 100 vezes sua massa e liberar até 60% do material absorvido em um intervalo de 24 horas, com maior taxa de liberação nas primeiras 3 horas. Para o material em questão, a melhor forma de intumescimento se deu pela imersão das membranas em quantidade abundante de solução por 15 minutos, em temperatura ambiente e pressão atmosférica. A extração de isoflavonas de cotilédones de soja em sonda ultrassônica utilizando solvente metanólico apresentou resultado superior em comparação ao mesmo processo com solvente etanólico, permitindo uma concentração de isoflavonas agliconas 6 vezes maior, determinada por HPLC-MS. O extrato de isoflavonas não se mostrou tóxico para fibroblastos murinos em concentrações inferiores a 1000 μg/mL, sendo a atividade metabólica superior a 100% para determinadas faixas de tempo e concentração. A atividade metabólica foi determinada por teste colorimétrico MTS.
Descrição: Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Tecnológico. Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/268479
Data: 2025-09-08


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