A dor de ser o que se vê: Schopenhauer contra a vaidade do otimismo

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A dor de ser o que se vê: Schopenhauer contra a vaidade do otimismo

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Título: A dor de ser o que se vê: Schopenhauer contra a vaidade do otimismo
Autor: Oliveira, Gabriel Bao
Resumo: Este relatório investiga a crítica schopenhaueriana ao otimismo leibniziano a partir de um duplo enfoque: metafísico e axiológico. Partindo da tese de que vivemos no “melhor dos mundos possíveis”, proposta por Leibniz, Schopenhauer contesta a possibilidade de justificar racionalmente o mal, mostrando que este não pode ser subsumido a um plano divino harmonioso. A pesquisa percorre a constituição de um anti-otimismo que, longe de ser apenas uma negação, se transforma em uma ontologia do sofrimento. O mundo, movido por uma vontade cega e incessante, é atravessado por conflitos, frustrações e dores que não permitem sua celebração otimista. A partir disso, Schopenhauer propõe não o desespero e uma visão fatalista, mas uma crítica lúcida à valoração da vida. O pessimismo, assim, é compreendido não como resignação, mas como possibilidade de resistência e crítica do ciclo da vontade.
Descrição: Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Departamento de Filosofia.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/267852
Data: 2025-08-02


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