A persistência da memória metabólica no diabetes mellitus tipo 2: microRNAs circulantes

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A persistência da memória metabólica no diabetes mellitus tipo 2: microRNAs circulantes

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Title: A persistência da memória metabólica no diabetes mellitus tipo 2: microRNAs circulantes
Author: Trevisol, Eloisa Amanda
Abstract: O diabetes mellitus gestacional (DMG) é uma complicação comum na gestação com efeitos ainda não esclarecidos na hemodinâmica fetoplacentária, principalmente nos casos com insulinoterapia. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da terapia com insulina na morfologia e no fluxo sanguíneo fetal no DMG. Este estudo transversal incluiu 66 parturientes (17 não-DMG, 30 DMG sem insulinoterapia e 19 DMG tratadas com insulina (DGMins)) admitidas no Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU-UFSC/Ebserh) com Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). O DMG foi confirmado entre 24 e 28 semanas de gestação, considerando a glicemia de jejum ≥92 mg/dL ou glicemia após 1h do teste oral de tolerância à glicose >180 mg/dL. Foram analisados pelo ultrassom Doppler o índice de pulsatilidade (IP) da artéria umbilical e da artéria cerebral média, o diâmetro do cordão umbilical (DCU) e medidas do septo interventricular (SI). As gestantes do grupo DMGins apresentaram diferença significativa com maior idade, com média e desvio padrão de 33,8 ± 3,7 anos, e maior índice de massa corporal no início (33,1 ± 7,2 kg/cm²) e no final (36,8 ± 6,7 kg/cm²) da gestação em comparação com não-DMG e DMG. DMGins também demonstraram aumento no número de partos cesáreos (63%) e tamanho do bebê para a idade gestacional (47%) em comparação com não-DMG. O DCU foi significativamente maior em DMGins comparado com não-DMG (1,9 ± 0,2 vs. 1,7 ± 0,2 cm; p = 0,003) com uma correlação negativa (r = -0,6257, p=0,0042) com o IP da artéria umbilical em DMGins. O IP da artéria cerebral média também foi maior em DMGins (1,6 ± 0,3) comparado com os outros grupos (1,3 ± 0,3; p = 0,005). O DMG causou um aumento no SI (6,3 ± 0,9) e ainda maior em DMGins (6,9 ± 0,8) em comparação com não-DMG (5,4 ± 0,7; p = 0,003 e p <0,001, respectivamente). Em mães com DMG tratadas com insulina o aumento do DCU correlacionou-se com menor impedância da artéria umbilical, possivelmente relacionada ao aumento do SI e IP da artéria cerebral média. O papel prognóstico da IP da artéria umbilical permanece incerto, exigindo mais estudos.
Description: Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológica. Departamento de Ciências Fisiológicas.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/267794
Date: 2025-09-01


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