Nada entre ser e tempo: Heidegger, leitor do Tratado do Tempo de Aristóteles

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Nada entre ser e tempo: Heidegger, leitor do Tratado do Tempo de Aristóteles

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Título: Nada entre ser e tempo: Heidegger, leitor do Tratado do Tempo de Aristóteles
Autor: Silva, Fernando Maurício da
Resumen: O que é, é no tempo e o tempo é algo que é: deste modo, ser e tempo são compreendidos a partir de uma relação metafísica prévia de identidade. Entretanto, quando a metafísica clássica teve que se perguntar pelo ser do tempo, não pôde se esquivar à questão pelo não-ser que compõe as suas partes. E o problema do não-ser transferiu-se para uma modalidade ôntica. Contudo, quando o próprio modo de indagar-se pelo ser e pelo tempo são postos em questão, desde a relação que o questionante - o ser-aí - tem com o questionado - o ser - em sua temporalidade, então a questão pelo ser do tempo não mais pode furtar-se ao problema do nada. Nada há além do tempo que lhe fundamente um ser - é este o problema que a questão do tempo não pode deixar de pensar quando se dirige ao seu ser. A pergunta de Heidegger pelo sentido do ser a partir do tempo não implica simplesmente em negar a filosofia clássica do tempo, tal como iniciada por Aristóteles, mas antes de tudo colocar a questão desde uma outra possibilidade: perguntar pelo tempo sem partir do sentido do ente, senão a partir do próprio sentido de ser, ao qual não pertence nada de ôntico.
Descripción: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia.
URI: http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/101778
Fecha: 2005


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